BUENOS AIRES (Reuters) - O grupo da indústria de portos da Argentina convidou seis organizações a competirem por contratos de estivadores no centro de exportação de grãos em Rosário, uma vez que o governo busca reduzir custos no setor altamente sindicalizado, disse o líder do grupo à Reuters nesta sexta-feira.
O governo do presidente Mauricio Macri exigiu nesta semana do Sindicato de Trabalhadores Portuários Unidos a abertura de contratos de carga e descarga para licitação competitiva, parte de seu esforço mais amplo para confrontar os poderosos sindicatos do país e reduzir os custos de negócio.
Rosário é o ponto de saída para soja, milho e trigo produzido no grande cinturão agrícola dos Pampas argentinos. O país é o maior exportador mundial de ração de farelo de soja, bem como um importante fornecedor de milho, trigo e soja crua.
Cinco companhias locais foram convidadas para compartir pelos contratos dos dois portos, disse Martin Brindice, gerente-geral da Câmara de Portos Privados Comerciais (CPPC). São elas Murchison, Brayco, Milisenda, Port Side Maritime e Servicios y Asesoramiento Portuario SRL.
Uma cooperativa de trabalhadores portuários ligada ao sindicato também foi convidada a fazer ofertas.
(Por Maximilian Heath)