BOSTON, Estados Unidos (Reuters) - Agências de segurança dos Estados Unidos investigam uma ameaça contra os cinemas que planejam exibir um polêmico filme da Sony sobre um assassinato do líder da Coreia do Norte e até agora não identificaram nenhum sinal real de complô, disseram duas autoridades norte-americanas.
Um grupo de hackers publicou o que parecem ser mais e-mails internos nesta terça-feira e prometeu um "destino amargo" àqueles que forem assistir ao filme "A Entrevista", após um ataque cibernético que danificou severamente a rede do estúdio.
Um funcionário do Departamento de Segurança Interna dos EUA e outro oficial de segurança norte-americano lançaram dúvidas em relação à ameaça.
"Neste momento não há inteligência credível para indicar um complô ativo contra salas de cinema nos Estados Unidos", disse o funcionário do departamento.
A Sony já sofre com a divulgação de informações em documentos vazados por hackers, expondo publicamente discussões internas importantes sobre o futuro da empresa.
A Reuters não pôde verificar a autenticidade dos mais de 100 gigabytes de documentos distribuídos pela Internet. A empresa confirmou que pelo menos alguns são autênticos e se desculpou pela perda de dados confidenciais de funcionários e alguns comentários feitos por executivos.
(Reportagem de Jim Finkle e Mark Hosenball)