O primeiro-ministro australiano Anthony Albanese expressou confiança no sábado de que o pacto de defesa AUKUS, um elemento-chave na aliança estratégica entre os Estados Unidos e a Austrália, manteria o apoio independentemente de mudanças na administração dos EUA. Esta garantia veio após uma reunião com o presidente dos EUA, Joe Biden, onde discutiram preocupações mútuas de defesa, particularmente na região do Indo-Pacífico.
O acordo AUKUS, estabelecido em 2021 como resposta à crescente influência da China, é fundamental para a Austrália adquirir submarinos de propulsão nuclear e armamento avançado, como mísseis hipersônicos. O pacto sublinha os estreitos laços de segurança entre os EUA e a Austrália, sendo os EUA o principal aliado de segurança da Austrália.
Durante uma conferência de imprensa em Philadelphia, Albanese enfatizou sua crença na continuidade do acordo AUKUS, dizendo: "Não há dúvida em minha mente de que o AUKUS continuará a ter o apoio de qualquer futura administração dos EUA."
Esta declaração surge num momento em que os EUA se preparam para uma eleição presidencial em 05.11.2024, que determinará se a vice-presidente de Biden, Kamala Harris, ou o ex-presidente Donald Trump, conhecido por sua postura dura em relação à China e ceticismo em relação às alianças tradicionais dos EUA, assumirá o cargo.
Albanese está atualmente nos Estados Unidos para a Cúpula de Líderes do Quad, que deverá abordar as tensões no Mar do Sul da China, onde Pequim e países vizinhos têm se confrontado por disputas territoriais. Antes da cúpula, que acontece em Delaware, Albanese e Biden se reuniram para reafirmar seu compromisso com a cooperação bilateral em defesa e segurança.
A reunião entre os dois líderes, realizada na residência de Biden e fechada à imprensa, foi descrita como uma reafirmação de sua dedicação à parceria AUKUS, que recebeu apoio bipartidário. O gabinete de Albanese divulgou uma declaração destacando os avanços significativos feitos este ano, incluindo passos para a Austrália gerenciar e operar sua própria frota de submarinos de propulsão nuclear, prevista para começar no início da década de 2030.
A Reuters contribuiu para este artigo.
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