Em entrevista ao Handelsblatt, Klaas Knot, chefe do banco central holandês, indicou que o Banco Central Europeu (BCE) não vê necessidade de cortar as taxas de juros em julho. No entanto, ele destacou que a reunião de setembro do BCE seria significativa, com as expectativas do mercado para mais flexibilização atualmente sendo consideradas apropriadas.
Knot expressou sua satisfação com o progresso do BCE na redução da inflação, com o objetivo de atingir a meta de inflação de 2% até o final de 2025. Ele enfatizou a importância de não tolerar mais atrasos no alcance dessa meta, já que a inflação está acima da meta do BCE há um longo período.
A atual taxa de depósito de 3,75%, de acordo com Knot, ainda é alta o suficiente para impedir o crescimento econômico. No entanto, ele afirmou que a postura de política do BCE e a antecipação do mercado de futuros cortes nas taxas estavam alinhadas com suas opiniões.
Os mercados esperam entre um e dois cortes de juros este ano e um total de pouco mais de quatro ajustes nos próximos 18 meses, o que sugere que a taxa de depósito permanecerá acima de 3% no segundo semestre do ano seguinte.
Knot, que deixou de ser visto como um conservador para uma figura mais centrista, apontou que, desde que a taxa de depósito esteja acima de 3%, a política do BCE pode ser considerada restritiva. Ele se absteve de fazer previsões além do futuro previsível.
O chefe do banco central também mencionou que os principais riscos para as perspectivas de inflação incluem a combinação de rápido crescimento salarial com melhorias modestas na produtividade, bem como a incerteza sobre a capacidade das empresas de absorver custos trabalhistas mais altos por meio de margens de lucro reduzidas.
A Reuters contribuiu para este artigo.Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.