(Reuters) - O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, vai reafirmar em eventos no Japão na próxima semana que o atual ritmo de corte da taxa de juros no Brasil é "adequado", mas que esse cenário depende da evolução da atividade econômica e das expectativas de inflação.
Em apresentação em inglês, divulgada pelo Banco Central nesta sexta-feira, Ilan afirma ainda que a queda na taxa básica de juros ajudará na recuperação da atividade.
"Quanto mais perseverarmos nas reformas e ajustes da economia, mais rápida será a recuperação econômica, levando à criação de empregos e renda para o povo brasileiro", dirá o presidente do BC em Tóquio.
O BC reduziu a Selic em 1 ponto percentual na sua última reunião, para o atual patamar de 11,25 por cento ao ano. Antes, havia feito dois cortes de 0,25 ponto cada e outros dois de 0,75 ponto.
De modo geral, o mercado financeiro acredita que o BC vai repetir a dose no final deste mês e reduzir a taxa a 10,25 por cento, mas há algumas apostas de que ele pode acelerar o passo e optar por um corte de 1,25 ponto, em meio à forte desaceleração da inflação e atividade econômica fraca.
(Por Patrícia Duarte)