Por Dan Whitcomb
(Reuters) - Duas adolescentes vestidas com calças legging foram impedidas de embarcar em um voo da empresa aérea norte-americana United Airlines no domingo por não se adequarem às normas de vestimenta para viajantes com passes especiais, disse um porta-voz da companhia, em meio a um furor nas redes sociais.
As duas passageiras, que viajavam de Denver para Minneapolis com um acompanhante, não teriam sido rejeitadas por estarem de legging se tivessem pago pelas passagens, afirmou Jonathan Guerin em reação à polêmica.
"(As duas jovens) foram instruídas de que não poderiam embarcar até corrigir seu vestuário. Elas aceitaram isso e entenderam completamente", disse Guerin, acrescentando que as duas e o acompanhante perderam o voo.
Embora os três passageiros não tenham se queixado do tratamento, outra passageira que ouviu a conversa, Shannon Watts, dei início a uma polêmica nas redes sociais com uma série de tuítes descrevendo uma política que insinuou ser injustamente direcionada a mulheres e meninas.
"Este comportamento é sexista e sexualiza meninas novas", disse Watts no Twitter. "Para não falar que as famílias ficaram mortificadas e foram prejudicadas".
Os portadores de passes especiais da United normalmente são empregados da empresa, familiares ou amigos.
Os tuítes de Watts e a defesa da United tocaram em uma questão sensível para muitas mulheres e meninas que fizeram das calças legging um item essencial. A popularidade das peças despertou críticas segundo as quais elas são impróprias para certas circunstâncias, e algumas escolas dos Estados Unidos proibiram alunas de usá-las em sala de aula.
Mais tarde a United emitiu um comunicado intitulado "A nossas clientes... suas calças legging são bem-vindas!", explicando a política para portadores de passes mais detalhadamente.