O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, visitou o Capitólio dos EUA na quarta-feira, envolvendo-se com líderes do Senado e da Câmara para reforçar alianças e defender o apoio americano contínuo. Sua visita coincide com a cúpula da Otan em Washington, onde ele deve se envolver com os principais comitês do Congresso sobre defesa, gastos, diplomacia e questões de segurança nacional.
O presidente do Comitê de Inteligência do Senado, Mark Warner, enfatizou a importância do compromisso dos EUA com a Ucrânia, afirmando: "É uma missão incrivelmente importante e temos que apoiar a Ucrânia".
A viagem de Zelenskiy ocorre em meio à incerteza da eleição presidencial dos EUA, com o presidente Joe Biden, um defensor da ajuda ucraniana, enfrentando o ex-presidente Donald Trump, que questionou a extensão da assistência dos EUA à Ucrânia. Os resultados das eleições podem influenciar a ajuda futura, que é crucial para a defesa da Ucrânia contra a agressão russa.
Durante sua visita, Zelenskiy concedeu uma medalha ao líder republicano do Senado, Mitch McConnell, e se juntou a um grupo bipartidário de senadores para almoçar. Ele também deve se encontrar com o presidente republicano da Câmara, Mike Johnson.
Em meio a preocupações sobre o recente desempenho de Biden no debate e sua aprovação pública, Zelenskiy pediu aos líderes dos EUA que não atrasem a ajuda à Ucrânia, independentemente do resultado da eleição. Ele defende o uso menos restritivo de armamento dos EUA para ajudar na luta de seu país.
No Congresso, persiste uma divisão com os aliados de Trump muitas vezes se opondo à ajuda à Ucrânia. No entanto, democratas e republicanos com mentalidade internacional garantiram US$ 175 bilhões em ajuda desde a invasão da Rússia em fevereiro de 2022. Johnson, que já foi aliado de Trump, permitiu que um pacote de assistência de US$ 61 bilhões para a Ucrânia fosse aprovado na Câmara em abril, marcando uma mudança em relação à sua posição anterior contra financiamento adicional.
A última visita de Zelenskiy ao Congresso em dezembro viu Johnson se opondo a mais apoio, mas a Câmara mais tarde aprovou o pacote de gastos suplementares, com a oposição vinda principalmente de republicanos conservadores alinhados com Trump. Isso levantou preocupações sobre o financiamento futuro se o partido de Trump ganhar o controle nas próximas eleições.
Johnson, em um discurso de segurança nacional no início desta semana, reconheceu a ameaça mais ampla da Rússia e reconheceu o apoio dos eleitores americanos para ajudar a Ucrânia, contrariando sua relutância anterior. Ele expressou sua visão do presidente russo, Vladimir Putin, como um "ditador implacável" e destacou as implicações globais de suas ações.
A Reuters contribuiu para este artigo.Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.