Investing.com -- Em uma nota aos clientes na quarta-feira, os analistas do Goldman Sachs (NYSE:GS) levantaram a possibilidade de que sua meta de preço de 6.000 para o S&P 500 possa, na verdade, ser "muito baixa", sinalizando um sentimento ainda mais otimista em relação às ações dos EUA à medida que o ano avança.
De acordo com o Goldman Sachs, eles esperam uma forte recuperação a partir de 28 de outubro, apesar da atual turbulência de curto prazo no mercado.
Entretanto, a perspectiva de curto prazo é mais cautelosa. O Goldman Sachs alerta para o aumento da volatilidade nas próximas três semanas, prevendo que o mercado reagirá fortemente às manchetes diárias.
O banco escreveu que está "se preparando para uma maior volatilidade e para que o mercado negocie em excesso as manchetes e os temas diários".
Os analistas observam uma queda significativa no S&P 500 index gamma, que diminuiu em US$ 14 bilhões, a maior mudança em seu conjunto de dados.
Isso sugere que o mercado tem mais liberdade para se movimentar e, de acordo com o Goldman, pode levar a uma inclinação para baixo no curto prazo.
Apesar dessas preocupações de curto prazo, o Goldman Sachs continua otimista com relação às perspectivas para o final do ano. Eles destacam a forte exposição sistemática, com investidores institucionais e fundos de hedge fortemente investidos.
Entretanto, a janela de blackout para recompras corporativas até 25 de outubro significa que um importante fator de apoio ao mercado estará temporariamente ausente.
"As empresas dos EUA estão em uma janela de blackout até 25 de outubro. O maior comprador de ações dos EUA em 2024 pode comprar 35% menos ações durante a janela fechada", explica o Goldman Sachs.
Após o fechamento dessa janela, o Goldman espera que as recompras sejam retomadas com força em novembro e dezembro, apoiando novos ganhos.
Além disso, os analistas veem uma demanda crescente por ações chinesas, enfatizando que "desta vez é diferente" e apontando para o aumento da demanda diária dos investidores.