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AO VIVO: Confira entrevista do Ministério da Economia sobre Orçamento de 2021

Publicado 31.08.2020, 15:58
© Reuters.

Investing.com - O Ministério da Economia entregou nesta segunda o Orçamento de 2021 para o Congresso. A equipe realiza entrevista coletiva para explicar a peça orçamentária para o ano que vem. Confira no vídeo abaixo.

O governo elevou o rombo primário previsto para o governo central em 2021 a 233,6 bilhões de reais no projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) enviado nesta segunda-feira ao Congresso, ante déficit de 149,61 bilhões de reais que havia sido estipulado em abril, no projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO).

À época, o governo já havia pedido flexibilidade para que a meta fiscal então fixada fosse mudada sempre que as receitas para o próximo ano forem recalculadas, o que aconteceu no PLOA. Este será o oitavo ano consecutivo de déficit primário para o país.

Agora, a perspectiva é de uma receita líquida de 1,283 trilhão de reais em 2021, queda de 97,3 bilhões de reais frente ao montante calculado em abril. As despesas para o ano que vem, por sua vez, foram estimadas em 1,517 trilhão de reais, recuo de 13,3 bilhões de reais na mesma base de comparação.

As perspectivas foram traçadas com base em um cenário para a economia bastante distinto do que havia sido indicado em abril: para o PIB, o cálculo agora é de queda de 4,7% em 2020 e alta de 3,2% em 2021. No projeto da LDO, a equipe havia partido de uma expansão de 0,02% para o PIB neste ano e de 3,3% no ano que vem.

Para o setor público consolidado, a perspectiva é de déficit de 237,3 bilhões de reais em 2021, número que abarca o dado do governo central, além de um déficit primário de 4 bilhões de reais para estatais federais e um superávit de 200 milhões de reais para Estados e municípios.

O documento mostrou as projeções do governo para a economia. A equipe econômica prevê uma expansão de 3,2% da atividade econômica ano que vem, com um IPCA acumulada de 3,24% e dólar a R$ 5,11. O governo também prevê taxa Selic acumulada em patamar baixo, de 2,13% - levemente acima da atual taxa de 2%.

Além disso, reduziu o aumento do salário mínimo, de R$ 1.079 para R$ 1.067. 

LEIA MAIS: Fragilidade fiscal do Brasil eleva temores sobre financiamento público

(Com contribuição de Reuters)

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