Por Trevor Hunnicutt
WASHINGTON (Reuters) - Recém-saído de um discurso do Estado da União ao Congresso que desafiou os opositores republicanos a ajudar a unir o país, o presidente norte-americano, Joe Biden, segue para dois Estados cruciais para sua esperada candidatura à reeleição em 2024.
O presidente democrata disse aos republicanos que têm questionado sua legitimidade e ameaçado bloquear suas políticas que "não há motivo para não trabalharmos juntos".
Agora, retomando uma tradição dos presidentes dos EUA um dia após o grande discurso, ele está levando a mensagem para a estrada, com paradas em Wisconsin e na Flórida nos próximos dias, enquanto sua esposa Jill Biden participa do Super Bowl da NFL no Arizona.
A viagem de Biden nesta semana se concentrará nos Estados competitivos que seus assessores políticos acreditam que determinarão se ele pode ganhar um segundo mandato de quatro anos.
O índice de aprovação pública do presidente foi de 41% em uma pesquisa de opinião Reuters/Ipsos encerrada no domingo, perto do nível mais baixo de sua Presidência, um possível obstáculo para qualquer tentativa de reeleição. Assessores da Casa Branca lançaram dúvidas sobre a relevância dos números mais de um ano antes da votação.
Biden viaja primeiro na quarta-feira para DeForest, em Wisconsin, um Estado que trocou o apoio ao ex-presidente republicano Donald Trump em 2016 para favorecer Biden em 2020.
Na quinta-feira, Biden segue para Tampa, na Flórida, para martelar os parlamentares republicanos sobre o que a Casa Branca caracteriza como desejo deles de reduzir os benefícios da Previdência Social e do Medicare. Os programas para idosos e de saúde são populares entre os eleitores, especialmente em um Estado com uma das maiores populações de idosos.