👀 Não perca! As ações MAIS baratas para investir agoraVeja as ações baratas

Arrecadação federal cresce 12,2% e tem melhor fevereiro da história

Publicado 22.03.2024, 04:07
© Reuters.  Arrecadação federal cresce 12,2% e tem melhor fevereiro da história

Atrás de receita extra para sustentar a meta de déficit fiscal zero neste ano, o governo anunciou ontem uma arrecadação recorde com impostos e contribuições federais em fevereiro: R$ 186,522 bilhões, com alta real (descontada a inflação) de 12,27% ante fevereiro de 2023. De acordo com a Receita Federal, esse foi o melhor resultado para o mês, em termos reais, desde o início da série histórica, em 1995. No acumulado dos dois primeiros meses do ano, a arrecadação federal chega a R$ 467,158 bilhões, 8,82% a mais do que no mesmo período do ano passado e em patamar também recorde, segundo a Receita.

Assim como ocorreu em janeiro, o resultado de fevereiro refletiu o pacote de medidas adotado ainda em 2023 pelo Ministério da Fazenda para tentar turbinar a arrecadação, como a mudança da taxação sobre os chamados fundos exclusivos - rubrica que, sozinha, gerou R$ 4 bilhões em receitas extras no mês passado. Também contribuíram para o resultado a retomada da tributação regular sobre o preço do diesel e o aumento de receitas previdenciárias, com o crescimento da massa salarial.

A divulgação ocorreu na véspera de o Ministério do Planejamento divulgar o primeiro relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas - previsto para esta sexta, 22. As indicações são de que o aumento da arrecadação e a revisão de gastos com benefícios previdenciários devem afastar o risco de um bloqueio significativo nas despesas de custeio e investimentos do governo.

Esse cenário dá um fôlego à meta de déficit zero do ministro Fernando Haddad, da Fazenda, vista com ceticismo pelo mercado e condenada pela ala política do governo, que quer mais espaço para gastos.

O bom desempenho da receita, se mantido, pode permitir a abertura de um crédito suplementar para gastos, como prevê o novo arcabouço fiscal. Ao Estadão, o secretário do Tesouro, Rogério Ceron, afirmou, porém, que a equipe econômica só irá lançar mão desse crédito extra se ele não prejudicar o cumprimento da meta. Ele disse ainda que a abertura poderá ser parcial e consumida em parte por despesas obrigatórias, como benefícios previdenciários.

Pela regra do arcabouço, o governo poderá abrir um crédito extra em maio caso as estimativas de receita sejam maiores do que as atuais. Esse montante vem sendo estimado por economistas em R$ 15 bilhões.

"Não é só analisar se a receita preenche o pré-requisito, e, sim, se ela está performando a ponto de uma abertura parcial ou integral - e se esse espaço não vai prejudicar o cumprimento da meta. Se não tiver espaço primário para poder fazer essa execução, ela é inócua", disse Ceron. (COLABOROU FERNANDA TRISOTTO) As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.