📈 Pronto para levar os investimentos a sério em 2025? Dê o primeiro passo com 50% de desconto no InvestingPro.Garanta a oferta

Avaliação positiva de Bolsonaro cai para 32,9% e é superada pela negativa, diz CNT/MDA

Publicado 22.02.2021, 11:32
© Reuters. Presidente Jair Bolsonaro em Brasília

SÃO PAULO (Reuters) - A avaliação positiva do governo do presidente Jair Bolsonaro caiu para 32,9%, mostrou pesquisa CNT/MDA nesta segunda-feira, ao passo que a avaliação negativa subiu e totaliza agora 35,5%, superando o percentual dos que avaliam a gestão como ótima ou boa.

No levantamento anterior, realizado em outubro, a avaliação positiva de Bolsonaro foi de 41,2%, ao passo que a negativa somou 27,2%.

Os dados desta segunda-feira mostraram também que a avaliação regular do governo é de 30,2%, contra 30,3% em outubro.

Ainda de acordo com a pesquisa do instituto MDA para a Confederação Nacional do Transporte (CNT), a aprovação do desempenho pessoal de Bolsonaro caiu para 43,5%, contra 52% em outubro, ao passo que a desaprovação teve alta para 51,4%, ante 43,2% no levantamento anterior.

PANDEMIA E ECONOMIA

Mesmo num quadro de mais de 10 milhões de casos da Covid-19 no país e com as mortes se aproximando dos 250 mil, a maioria da população aprova o trabalho do governo federal no combate à pandemia, segundo a pesquisa.

O levantamento mostra que 54,3% aprovam a atuação do governo Bolsonaro, enquanto 42,0% desaprovam. Mas a visão é melhor em relação aos governos estaduais, cuja atuação é aprovada por 59,6% e desaprovada por 36,2%.

Quanto à compra e produção de vacinas, apenas 7,8% avaliam o esforço do governo federal como ótimo, enquanto 29,8% consideram bom; 28,1%, regular; 14,7%, ruim; e 16,5%, péssimo.

A maior fatia dos entrevistados considera que Bolsonaro não tem responsabilidade alguma sobre os 246.504 mortos devido ao coronavírus no Brasil. Para 49,7%, o presidente não tem culpa nenhuma. Mas 36,4% consideram que Bolsonaro é um dos culpados, ainda que não seja o principal, e 11,5% o veem como principal culpado.

A pesquisa mostra também que a população está mais pessimista com relação à saúde nos próximos seis meses. Para 38,3%, a situação vai piorar, enquanto 30,8% acreditam que haverá uma melhora e 29,5% acham que seguirá igual.

Na pesquisa anterior, em outubro, quando a pandemia dava sinais de estabilização, eram 27,2% os que achavam que o quadro iria piorar, contra 31,8% que viam melhora nos seis meses seguintes e 38,7% os que acreditavam que a situação seguiria igual.

Num cenário em que a retomada econômica perde fôlego no Brasil, a população está mais pessimista em relação ao emprego.

© Reuters. Presidente Jair Bolsonaro em Brasília

Para 40,0%, a situação do emprego vai piorar nos próximos seus meses, enquanto 28,1% esperam uma melhora e 30,3% acreditam que ficará igual. Em outubro, eram 30,1% os que achavam que iria piorar, contra 36,0% que viam melhora e 31,1% acreditavam em estabilidade.

A pesquisa ouviu 2.002 pessoas entre 18 e 20 de fevereiro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

(Por Eduardo Simões e Alexandre Caverni)

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2025 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.