👀 Não perca! As ações MAIS baratas para investir agoraVeja as ações baratas

Brasil cai duas posições no ranking de competitividade global

Publicado 18.06.2024, 08:07
© Reuters.  Brasil cai duas posições no ranking de competitividade global

O Brasil caiu duas posições no ranking de competitividade dos países elaborado pelo International Institute for Management Development em parceria com a Fundação Dom Cabral. Saiu da 60ª posição na lista em 2023 para a 62ª de um total de 67 em 2024.

O indicador é usado para apontar os pontos fracos e fortes de uma economia. Quanto mais elevada a classificação de uma nação, mais recursos e ambientes favoráveis à competitividade são observados.

O ranking é liderado por Cingapura, que subiu 3 posições em 2024. Em seguida estão a Suíça e a Dinamarca.

“Todos esses países têm economias pequenas, mas conseguiram esses resultados por terem uma boa estrutura institucional e utilizarem bem seus acessos a mercados e a parceiros comerciais”, diz uma análise da Fundação Dom Cabral sobre os líderes da lista.

No caso de Cingapura, o 1º lugar se deve ao desenvolvimento de tecnologias no território. O país virou um polo para inovação na Ásia. O desenvolvimento desse ecossistema fomentou a criação de empregos e a atração de novos investimentos.

A fundação também destacou a presença de países europeus no topo da lista. O resultado se explica, segundo a instituição, por causa da eficiência dos governos locais e da alta flexibilidade para a abertura de negócios.

No Oriente Médio, o único país que se encontra no top 10 é o Emirados Árabes Unidos. “A nação alcançou o 2° lugar em performance econômica, impulsionada pela abertura econômica a negócios e investimentos estrangeiros por meio da criação de zonas econômicas com baixa regulamentação e carga tributária, com o objetivo de diversificar sua economia, mesmo sendo um dos maiores produtores de petróleo do mundo”, diz a fundação.

Por outro lado, os países que ocupam as piores posições são em sua maioria da América Latina e da África. Também há alguns do leste Europeu, mas que ficam um pouco mais acima, como a Bulgária.

O país com a pior classificação no ranking é a Venezuela. Logo acima, estão a Argentina (66º lugar), Gana (65º), Nigéria (64º) e Peru (63º).

O BRASIL

O índice de competitividade é dividido em várias categorias. Segundo o estudo, os pontos positivos para o Brasil são os seguintes:

  • subsídios governamentais — 4º melhor colocado na categoria;
  • crescimento de longo prazo de emprego — 5º melhor;
  • crescimento do PIB real per capita — 5º melhor;
  • fluxo de investimento direto estrangeiro — 5º melhor;
  • energias renováveis — 5º melhor.

“O Brasil apresentou alguns destaques positivos, principalmente no fator performance econômica, sobretudo em subfatores de crescimento e investimentos. Contudo, o posicionamento do país nas últimas posições em alguns subfatores de eficiência empresarial e infraestrutura”, diz a análise da Dom Cabral.

Já os pontos negativos que influenciaram a piora do Brasil no Ranking foram:

  • educação em gestão — 67° lugar;
  • habilidades linguísticas — 67° lugar;
  • dívida corporativa — 67° lugar;
  • habilidades financeiras — 66° lugar;
  • educação básica, secundária e universitária — 66° lugar.

O relatório diz que o Brasil precisa investir mais na educação, especialmente em atividades ligadas a práticas executivas e com desenvolvimento de “habilidades fundamentais”.

Sobre a dívida corporativa, o resultado se explica pelas “condições econômicas mais voláteis” do Brasil. A Fundação Dom Cabral também avalia que o financiamento por meio de ofertas públicas não permite o desenvolvimento do mercado de dívidas corporativas. O texto ainda menciona os efeitos de uma taxa de juros menor na economia como positiva.

“Uma taxa de juros menor significa um ambiente menor risco e mais favorável para a entrada de investidores, barateando as dívidas das empresas. Além disso, o endividamento é uma boa opção desde que o retorno esperado do investimento supere o custo da dívida, algo que tem sido comum em alguns setores.”

METODOLOGIA

A avaliação da competitividade tem como base 4 fatores (performance econômica, eficiência governamental, eficiência empresarial e infraestrutura). Dentro dessas categorias, há outras subclassificações.

São 336 indicadores distribuídos entre os subfatores. São medidos a partir da coleta de dados estatísticos em fontes nacionais e internacionais e de uma pesquisa de opinião com executivos e especialistas.

Leia mais em Poder360

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.