BRASÍLIA (Reuters) - O país criou 211.764 vagas de emprego formal em setembro, mostrou o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta segunda-feira pelo Ministério do Trabalho e Previdência, em resultado acima do esperado por economsitas.
A estimativa em pesquisa da Reuters era de criação de 208,85 mil vagas.
O saldo de setembro foi resultado de 1,917 milhão de admissões e 1,705 milhão de desligamentos.
No acumulado do ano até setembro, a criação de postos com carteira assinada somou 1,600 milhão, contra abertura de 2,180 milhões de vagas no mesmo período de 2022.
Segundo o relatório, houve saldo positivo de vagas em todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas no mês. Os serviços, que sempre costumam liderar a criação de empregos, registraram superávit de 98.206 postos, seguidos pelo comércio (43.465), pela indústria (43.214), pela construção (20.941) e pela agropecuária (5.942).
Os dados também mostraram superávit de empregos criados em todas as cinco regiões do país. O Sudeste abriu o maior número de vagas, com leitura de 82.350, seguido por Nordeste (+75.108), Sul (+22.330), Centro-Oeste (+14.793)e Norte (+16.850).
Com relação ao salário médio real (descontada a inflação) de contratação, houve queda em setembro para 2.032,07 reais, de 2.040,14 reais no mês anterior, de acordo com a série sem ajustes.
(Por Isabel Versiani e Luana Maria Benedito)