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Brasil precisa usar diplomacia e ações para responder ameaça a acordo Mercosul-UE, diz Mourão

Publicado 18.09.2020, 12:48
Atualizado 18.09.2020, 12:50
© Reuters. .

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BRASÍLIA (Reuters) - O Brasil tem que usar a diplomacia e as ações que estão sendo feitas na Amazônia para responder à intenção da França de não ratificar o acordo Mercosul-União Europeia pelos problemas ambientais no Brasil.

Em uma live sobre Amazônia e Segurança organizada pelo Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa (IREE), Mourão chegou a lembrar que na Guiana Francesa, departamento ultramarino da França que faz fronteira com o Brasil, há também desmatamento e garimpo ilegal, mas disse que não ia tratar disso.

"Não vou colocar a discussão nesse nível, essa é aquela discussão do nível baixo. O que eu vou colocar em discussão é que temos que trabalhar por meio da diplomacia e por meio das nossas operações de comando e controle", disse o vice-presidente.

Segundo Mourão, a diplomacia serve para abrir um diálogo e mostrar que o acordo não beneficia apenas os países do Mercosul (Além de Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai).

"Muito pelo contrário, ele abre para os países da União Europeia, que são industrializados e que têm muito mais valor agregado na sua produção do que nós, o mercado aqui do Mercosul. Então, é algo que favorece a ambos, é a velha questão do benefício mútuo, isso é o diálogo diplomático", disse.

O acordo Mercosul-UE foi assinado em julho de 2019, depois de mais de uma década de idas e vindas nas negociações, mas ainda precisa ser ratificado pelos 27 países membros do Parlamento Europeu e pelos Congressos dos quatro membros do Mercosul. Na Europa, além da França, Áustria e Holanda já indicaram que podem não ratificar.

Nesta sexta-feira, o governo francês informou que seu mais recente relatório sobre desmatamento corrobora a oposição do país ao acordo e que trabalhará com outros parceiros da UE para que se estabeleça "condições ambientais" para retomada de negociações.

Mourão acrescentou que as ações de comando e controle na Amazônia servirão para mostrar que as queimadas e o desmatamento não são um problema generalizado na região.

"Existem problemas, existem, mas não é um problema generalizado da forma como se coloca. A questão dessas ilegalidades ocorrem praticamente nas áreas antropizadas da Amazônia a maioria há mais de 20, 30 anos ocupada por propriedades rurais", disse.

O vice-presidente, que é o coordenador do Conselho da Amazônia, afirma que dois terços dos focos de queimadas na Amazônia seriam em áreas de propriedades rurais ou urbanas e apenas um terço seria em áreas de proteção ou indígenas.

Os dados mais recentes disponíveis pelo boletim de queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que, até 17 de setembro (quinta-feira) a Amazônia concentrava 68.486 focos de incêndio, 13% a mais do que em 2019 e o maior desde 2010 para o período

Já em relação ao desmatamento, houve um crescimento de 34,5% nos 12 meses encerrados em julho, em relação a igual período anterior, segundo dados preliminares. O período entre agosto de um ano e julho do ano seguinte é considerado como o ano-calendário para a medição anual do desmatamento da Amazônia.

© Reuters. .

(Reportagem de Lisandra Paraguassu)

Últimos comentários

Diplomacia com o ministro das relações exteriores que temos? kkkk, esse Mourão gosta de contar piada.
diplomacia Para a o general = mentiras e passar o pano
Essa Guiana Francesa, O Brasil tem que Fiscalizar mais!!! Esse historinha de preservação não está caindo BEM!! SERÁ QUE O GOVERNO DA FRANÇA ESTÁ RETIRANDO RECURSOS DO BRASIL?
Mourão sempre muito diplomático e perspicaz. Falar verdades para França e UE temos mais a perder do que ganhar pela influencia negativa que ela continuará a exercer na UE contra o Brasil. Temos problemas e precisamos resolver nossos problemas. Se fizermos o trabalho de casa , eles terão que inventar.
Com Ongs e partidarios que torcem pra quanto pior melhor tentam fazer com que nosso pais, Brasil, vá para o buraco. Nos atualizar com boas noticias nos tornam um povo mais nobre e com argumentos suficientes para ver que estamos andando no caminho certo.
realmente!
"Nos atualizar com boas noticias"??? Ou seja, você quer calar as notícias ruins e só ouvir o que te agrada? Essa é a receita para ir diretamente para o buraco. Negacionismo só leva à ruína.
Com essas ostras no poder, fica difícil
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