WINDHOEK (Reuters) - A caça predatória de rinocerontes na Namíbia caiu para 41 mortes em 2019 até agora, em comparação com 72 durante o mesmo período do ano passado, informou o Ministério do Meio Ambiente e Turismo no sábado.
A Namíbia tem a segunda maior população de rinocerontes brancos do mundo, depois da África do Sul, e, de acordo com a ONG Save the Rhino, tem um terço dos rinocerontes negros remanescentes do mundo.
A caça predatória na Namíbia para alimentar principalmente os mercados do leste asiático vinha diminuindo desde 2015, quando atingiu 95 rinocerontes, caindo para 60 em 2016, 36 em 2017 e subindo para 72 novamente no ano passado -todos os números contados de janeiro a meados de dezembro.
"O público continua nos ajudando a prender os autores deste crime", disse o porta-voz do ministério Romeo Muyunda por telefone. "Também aprimoramos nossa inteligência para antecipar as atividades de caça furtiva antes que elas aconteçam".
Apesar de ser composto da mesma substância que o cabelo e as unhas, o chifre de rinoceronte é apreciado no leste da Ásia como um suposto remédio para várias doenças, e também é valorizado pelas elites empresariais por bugigangas e outros produtos devido à sua raridade.