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Cármen Lúcia vota para que exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS-Cofins valha a partir de 2017

Publicado 12.05.2021, 18:40
Atualizado 12.05.2021, 18:46
© Reuters. Estátua da Justiça em frente à sede do Supremo Tribunal Federal em Brasília
07/04/2010
REUTERS/Ricardo Moraes

BRASÍLIA (Reuters) - A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta quarta-feira para que a exclusão do ICMS da base de cálculo da PIS-Cofins produza efeitos a partir de 15 de março de 2017, dia em que a Corte havia decidido que o tributo estadual não poderia servir como parâmetro para essas contribuições federais.

O Supremo retomou a discussão desse processo que tem potencial de causar um impacto bilionário nas contas públicas e opõe a equipe econômica e as empresas. O julgamento será retomado nesta quinta com o voto dos demais dez ministros do STF.

Na sessão de quarta, Cármen Lúcia, relatora da ação, deu um voto em que acolheu parcialmente o recurso apresentado pela União. Ela se posicionou para que a exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS-Cofins produza efeitos a partir de 15 de março de 2017 para "preservar a segurança jurídica dos órgãos fazendários".

Entretanto, a ministra fez uma ressalva e permitiu que também possa ser beneficiado pela decisão quem tenha apresentado ações judiciais ou pedidos administrativos antes da data do julgamento de quatro anos atrás.

"Admissível a produção de efeitos retroativos para os cidadãos que tinham questionado judicial ou administrativamente a exação, até a data daquela sessão de julgamento", disse ela, durante o julgamento.

Em seu voto, Cármen Lúcia citou o cenário de "profunda e arrastada crise fiscal da União".

No final do mês passado, a Reuters mostrou que o governo, em especial a equipe econômica, tem se mobilizado e procurado ministros para garantir uma decisão mais favorável do STF –e que, por tabela, cause menos impacto aos cofres da União.

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, e o procurador-geral da Fazenda Nacional, Ricardo Soriano de Alencar, chegaram a se reunir com o presidente do Supremo, Luiz Fux, para tratar do assunto, em encontro previsto em agenda oficial.

Guedes e Soriano defenderam a necessidade de o STF modular os efeitos da decisão e o procurador-geral da Fazenda Nacional destacou, segundo uma fonte com conhecimento direto do assunto, que a causa pode ter um impacto de 245 bilhões se não houver um recorte na validade –isto é, caso ela seja aplicada desde sempre, com o governo tendo de devolver para as empresas dinheiro já pago com o ICMS na base de cálculo do PIS-Cofins.

 

(Reportagem de Ricardo Brito)

Últimos comentários

As Bozoletes gostam de pagar imposto. O governo cobra impisto sobre imposto e esta tudo bem para elas, mesmo indo tudo desviado para o Bozolao e o Petrolao. A culpa é da imprensa e do STF....
Carmem Lúcia vota até a favor de inocência de bandido (Só pagar bem)
Aliás, as fontes parecem ser vozes da cabeça dos jornalistas, ninguém quem são e nem onde vieram. E com a moral em baixa e a militância que existe hoje fica difícil acreditar nessas notícias advindas de "supostas fontes".
Sinceramente....essa tal fonte é que atrapalha tudo!
STF LIXO. SÓ BANDIDOS
Essa fonte, sempre essa fonte que ninguém sabe quem é muito menos de onde vem.Com certeza é uma vinte baseada nas vozes da própria cabeça dos jornalistas.afinal, qual a relevância da imprensa brasileira hoje, sinceramente?!
assim a B3 vai chegar nos 300k pts! kkkk
Por que decisões tributárias agora passam pelo STF ? Já não.basta se meterem na saúde sem ser médicos?
Se liga, é o Brazil com "z"...
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