SÃO PAULO (Reuters) - O Conselho Curador do FGTS aprovou nesta terça-feira redução de juros e outras medidas propostas pelo Ministério das Cidades para facilitar o acesso aos financiamentos do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida.
Entre as propostas estão mudanças nos limites máximos para valor de compra de imóveis no programa, agora com teto de 350 mil reais para beneficiários da faixa 3 (que abrange intervalo de renda de 4,4 mil a 8 mil reais) em todo o território nacional.
Para as faixas 1 e 2, o limite do valor do imóvel passa a variar entre 190 mil e 264 mil reais, dependendo da localização.
Também o limite de renda para se enquadrar na Faixa 1 do programa foi ajustado --para 2,64 mil ante 2,4 mil reais, com piso em até 2 mil reais. A faixa 2 abrange o intervalo de renda entre 2,64 mil e 4,4 mil reais.
De acordo com o comunicado do Ministério das Cidades, foi aprovada a ampliação do desconto oferecido no valor da entrada para a compra do imóvel, atualmente restrita a 47,5 mil reais antes, mas que agora pode chegar a 55 mil reais.
As taxas de juros para os beneficiários da faixa 1 com renda até 2 mil reais mensais foram reduzidas a até 4% nas regiões Norte e Nordeste e até 4,25% no Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Para aqueles com renda entre 2 mil e 2,64 mil reais, as taxas passaram para até 4,25% e 4,50%, respectivamente.
O Ministério das Cidades afirmou que regulamentará a matéria até 30 de junho e que as medidas deverão ser implementadas ao longo de julho.
(Por Beatriz Garcia)