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CORREÇÃO-China proíbe exportação de tecnologia para processamento de terras raras

Publicado 22.12.2023, 15:58
© Reuters. Imagem da bandeira da China com chips eletrônicos
17/02/2023
REUTERS/Ilustração/Florence Lo

(Corrige matéria para esclarecer que proibição engloba apenas a exportação de tecnologia para a fabricação de ímãs de terras raras)

Por Siyi Liu e Dominique Patton

PEQUIM (Reuters) - A China, o maior processador de terras raras do mundo, proibiu a exportação de tecnologia para a fabricação de ímãs de terras raras, acrescentando-a a uma proibição já em vigor sobre a tecnologia para extrair e separar os materiais essenciais.

As terras raras são um grupo de 17 metais usados para fabricar ímãs que transformam energia em movimento e são usados em veículos elétricos, turbinas eólicas e aparelhos eletrônicos.

"Isso deveria ser um alerta de que a dependência da China em qualquer parte da cadeia de valor não é sustentável", disse Nathan Picarsic, cofundador da empresa de consultoria geopolítica Horizon Advisory.

O Ministério do Comércio da China buscou a opinião pública em dezembro passado sobre a possível mudança para adicionar a tecnologia de preparação de ímãs de samário-cobalto, ímãs de neodímio-ferro-boro e ímãs de cério ao seu "Catálogo de Tecnologias Proibidas e Restritas à Exportação".

Na lista, também foram proibidas a tecnologia de fabricação de oxiborato de cálcio de terras raras e a tecnologia de produção de metais de terras raras, acrescentando-as a uma proibição anterior da produção de materiais de liga de terras raras.

Os objetivos declarados do catálogo incluem a proteção da segurança nacional e do interesse público.

A China reforçou significativamente as regras que orientam as exportações de vários metais este ano, em uma batalha crescente com o Ocidente pelo controle de minerais essenciais.

O país asiático introduziu permissões de exportação para materiais de fabricação de chips, gálio e germânio, em agosto, seguidas por exigências semelhantes para vários tipos de grafite desde 1º de dezembro.

"A China está determinada a manter seu domínio do mercado", disse Don Swartz, presidente-executivo da American Rare Earths, que está desenvolvendo uma mina de terras raras e uma instalação de processamento no Estado norte-americano do Wyoming. "Isso agora é uma corrida."

OCIDENTE

A iniciativa da China de proteger sua tecnologia de terras raras ocorre no momento em que a Europa e os Estados Unidos se esforçam para se livrar de dependência de terras raras do país asiático, que responde por quase 90% da produção refinada global.

A China dominou o processo de extração por solvente para refinar os minerais estratégicos, que a MP Materials e outras empresas ocidentais de terras raras tiveram dificuldades para implantar devido a complexidades técnicas e preocupações com a poluição.

As ações da MP, que começou lentamente a aumentar o processamento de terras raras na Califórnia, saltaram mais de 10% na quinta-feira após a decisão da China. A empresa não respondeu imediatamente a pedidos de comentários.

A Ucore Rare Metals disse na quinta-feira que havia concluído o comissionamento de uma instalação para testar sua própria tecnologia de processamento de terras raras, que está sendo financiada em parte pelo Departamento de Defesa dos EUA.

© Reuters. Imagem da bandeira da China com chips eletrônicos
17/02/2023
REUTERS/Ilustração/Florence Lo

"Novas tecnologias serão necessárias para superar o controle chinês sobre essas importantes áreas", disse o presidente-executivo da Ucore, Pat Ryan. As ações da Ucore subiram mais de 16%.

Não está claro até que ponto a tecnologia de terras raras da China está sendo realmente exportada. Pequim tem desencorajado sua exportação há anos, disse Constantine Karayannopoulos, ex presidente-executivo da Neo Performance Materials, que separa terras raras na Estônia.

"Esse anúncio apenas formaliza o que todos sabiam ser o caso", disse Karayannopoulos.

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