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Desemprego salta 40% de maio a agosto com pandemia e chega a 13,7 milhões de pessoas, diz IBGE

Publicado 18.09.2020, 16:11
Atualizado 18.09.2020, 16:15
© Reuters. Homem mostra carteira de trabalho em São Paulo

© Reuters. Homem mostra carteira de trabalho em São Paulo

Por Rodrigo Viga Gaier

RIO DE JANEIRO (Reuters) - O número de desempregados no país cresceu 39,7%entre o começo de maio e o fim de agosto, elevando o contingente de desempregados no Brasil para o patamar recorde durante a pandemia de 13,7 milhões de brasileiros, mostrou nesta sexta-feira a Pnad Covid do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No início de maio, a pesquisa registrou 9,8 milhões de pessoas desocupadas no país, e na quarta semana de agosto esse contingente saltou para 13,7 milhões de desempregados. Entre a terceira e a quarta semanas do mês passado, houve um acréscimo de 1,1 milhão de pessoas sem emprego e à procura de uma oportunidade de trabalho.

A taxa de desemprego atingiu o nível recorde de 14,3% na quarta semana de agosto, ante 13,2% na semana anterior. No começo de maio, quando o IBGE iniciou a Pnad Covid, a taxa de desemprego estava em 10,5%.

Segundo o IBGE, com a flexibilização das medidas de isolamento social, muitas pessoas estão se encorajando a voltar a buscar uma vaga no mercado de trabalho. No auge da pandemia, houve um forte movimento de pessoas que estavam desempregadas ou perderam trabalho em direção à população fora da força, ou seja, aquele grupo que estava sem trabalho e não buscava uma vaga.

“No início de maio, todo mundo estava afastado, em distanciamento social, e não tinha uma forte procura (por emprego). O mercado de trabalho estava em ritmo de espera para ver como as coisas iriam se desenrolar. As empresas estavam fechadas e não tinha local onde essas pessoas pudessem trabalhar. Então, à medida que o distanciamento social vai sendo afrouxado, elas vão retornando ao mercado de trabalho em busca de atividades”, disse a gerente do IBGE Maria Lucia Vieira.

© Reuters. Homem mostra carteira de trabalho em São Paulo

A perspectiva é que se não houver uma reação mais forte da economia, a taxa de desemprego deve continuar subindo, uma vez que a procura tende a aumentar, mas não haverá vagas suficientes para incorporar os desocupados no mercado de trabalho.

“A gente está vendo uma maior flexibilidade das pessoas, uma maior locomoção em relação ao mercado de trabalho, pressionando o mercado de trabalho, buscando emprego. E esses indicadores ficam refletidos no modo como eles estão se comportando em relação ao distanciamento social”, disse Vieira.

A pesquisa apontou ainda que 8,3 milhões de pessoas estavam trabalhando remotamente no fim de agosto. Já o percentual de pessoas afastadas do trabalho por conta do distanciamento social atingiu o nível mais baixo da pandemia e ficou em 4,4% da população ocupada. No começo de maio, esse número chegou a ser de 19,8%, segundo o IBGE.

Últimos comentários

Fique em casa a economia vem depois 🤣🤣🤣🤣🤣🤣🐂🐂
Fica em casa que o emprego volta!
O plano usa dando certo então ... logo teremos o número suficiente de pessoas aceitando qualquer tipo de emprego .. aí eles cortam os direitos dos trabalhadores ( implantam a tal carteira verde amarela) .... aumentam as regalias ( uma aumento para o presidente aqui um para os generais ali para fazer a segurança )... E classe média aplaude e chama de mito ehheeh .. criticando a mídia não qual sempre se baseou para atacar o " comunismo " .... brazil e uma novela
É um truísmo dizer que a realidade sempre prevalece. Inflação, desemprego, câmbio nas alturas, crise fiscal à vista, SELIC descolada do mercado... O prêmio do risco de entrada na bolha de valores já não condiz com os preços cobrados. Pela lógica, deveria seguir a tendência de baixa hoje firmemente configurada, tudo o mais constante. Quem se habilita?
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