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Desonerações tiram R$ 57,4 bi de Estados

Publicado 04.05.2022 05:30 Atualizado 04.05.2022 10:38
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© Reuters. Desonerações tiram R$ 57,4 bi de Estados

Medidas tomadas pelo governo Bolsonaro de desoneração tributária, em pleno ano eleitoral, têm potencial de retirar R$ 57,4 bilhões do caixa de Estados e municípios entre 2022 e 2023, segundo cálculos do Estadão/Broadcast a partir de dados obtidos com exclusividade com o Comitê Nacional de Secretários de Fazenda dos Estados (Comsefaz).

As medidas frustrariam a continuidade da capacidade de governadores e prefeitos de financiar investimentos públicos. Para os governadores, o problema seria maior porque o ano é eleitoral, e muitos tentam a reeleição ou a vitória dos seus aliados. Um dos problemas é que o governo tem cortado tributos que têm arrecadação compartilhada com os Estados e os municípios. Uma "reforma tributária" particular, segundo os críticos, aproveitando a arrecadação recorde que, segundo o presidente Jair Bolsonaro, ficará R$ 300 bilhões acima do previsto.

Somente com a redução do imposto estadual sobre gasolina, diesel, álcool e gás, haverá uma frustração de receita dos Estados de R$ 30,9 bilhões caso a medida seja mantida pelos governadores até o fim de 2022. Essa medida, aprovada pelo Congresso, teve como "padrinho" o governo Bolsonaro para reduzir o impacto da alta de preços do petróleo na bomba.

A área técnica do Comsefaz estima que o impacto pode ser maior, já que ainda não calculou, por exemplo, eventuais impactos do congelamento do ICMS sobre os combustíveis em 2023.

Em relação à redução da alíquota do IPI, novos cálculos indicam um impacto de R$ 15,5 bilhões em 2023 referente aos efeitos das perdas dos fundos de participação dos entes com os fundos constitucionais. A transferência para os fundos é vinculada a uma parcela do IPI. O corte da alíquota do IPI em 35% até dezembro vai gerar uma perda de R$ 11 bilhões.

IMPOSTO DE RENDA

Além das medidas, ainda há a pressão no Congresso para a correção da tabela do Imposto de Renda e da tabela do Simples, o que poderia frustrar ainda mais as receitas dos entes subnacionais. São tributos também com arrecadação compartilhada.

Na avaliação do diretor institucional do Comsefaz, André Horta, a situação das finanças públicas dos governos regionais seria cada vez mais crítica, e vai ser agravada pelas medidas de governo federal. "Ou os entes vão colapsar, ou vão precisar abrir mão de serviços essenciais à população por falta de receita", disse o diretor. O governo federal, por outro lado, argumenta que o caixa dos governadores está cheio com os repasses a mais feitos durante a pandemia da covid-19.

A perda estimada fará o órgão redigir, no segundo semestre, uma nota na intenção de alertar os próximos governadores sobre perdas no primeiro ano de mandato. O alerta também pretende apontar possíveis medidas fiscais a serem tomadas para retomar a solidez ou mitigar os impactos nas contas públicas.

Horta afirma que a situação fiscal de Estados e municípios vinha melhorando até o fim de 2021 com a abertura do comércio e com a retomada econômica, após a queda sofrida com a pandemia do coronavírus. A receita ganhava fôlego também, principalmente, por causa da alta da inflação e o seu impacto no ICMS.

DESEQUILÍBRIO

Os críticos dessa política federal afirmam que o governo faz essa desoneração sem levar em consideração os Estados e OS municípios. Na avaliação do economista Leonardo Ribeiro, o impacto demonstra ser necessário resgatar a ideia de estabelecer o Conselho de Gestão Fiscal no País para promover uma gestão fiscal coordenada e transparente. "O governo federal vem apostando em medidas que comprometem o equilíbrio das contas públicas dos governos subnacionais sem avaliar impactos e consequências no financiamento das políticas públicas locais", afirmou Ribeiro.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Desonerações tiram R$ 57,4 bi de Estados
 

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Comentários (10)
Luiz Gonzaga Alves Diniz
Luiz Gonzaga Alves Diniz 06.05.2022 7:24
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É só imitar o ZEMA q pegou MG estraçalhado pelo PT do PIMENTEL
Milton Heyde de Macedo
Milton Heyde de Macedo 05.05.2022 4:41
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Estados e municípios têm que reduzir despesas folhas de pagamento, desperdícios.
Milton Heyde de Macedo
Milton Heyde de Macedo 05.05.2022 4:40
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Diminuição dos impostos está ficando no caixa da Petrobras , fabricantes de carros etc Nem a redução do gás chegou aos consumidores. DESgoverno INCOMPETENTE E CORRUPTO
José Artur Medina
José Artur Medina 04.05.2022 12:48
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ótima notícia!!!! o dinheiro ficará na mão de quem trabalhou ao invés de ir para o bolso de um juiz, ou qualquer outro marajá do funcionalismo público. imposto=roubo
FABIO PILOTO
FABIO PILOTO 04.05.2022 11:25
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Em tempo de crise agravada pelos lockdowns dos governadores é preciso diminuir a carga tributária, sim!!! Parabéns ao ministro PG!
Jony Otani
JonyO 04.05.2022 11:18
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Estranho é, em meio a pandemia, Estados e Municípios terem aumentado o caixa a ponto de não se escutar mais problemas de atrasos de pagamentos (lembram de Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul?). Acostumaram-se a receber muito dinheiro e não querem mais largar, mesmo com a população trabalhadora e os mais pobres sofrendo com a inflação.
José Artur Medina
José Artur Medina 04.05.2022 11:18
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Bozo os salvou, aplicou o mais Brasil e menos Brasília
04.05.2022 11:18
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Avisa lá que esqueceram do RS... O mais bolso e menos bolsa não foi para todos...Mas o estado conseguiu fechar 2021 com superavit depois de 15 anos, incluindo juros das dívidas..
Renan Luiz
Renan Luiz 04.05.2022 11:12
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ain, tem q dar dinheiro pro meu papai Estado! fora bozo, volta lula!
Mayk Jarson
Mayk Jarson 04.05.2022 11:12
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oche, ele tá diminuindo os tributos e os goravenadores que querem que vc dá dinheiro para eles...
FABIO PILOTO
FABIO PILOTO 04.05.2022 11:12
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Vc só pode ser da geração Paulo Freire, já que não sabe interpretar um texto!
Marcio de Paula
Marcio de Paula 04.05.2022 10:46
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fake news
Marcio de Paula
Marcio de Paula 04.05.2022 10:46
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fake News!!!! nunca na história houve tanto repasse de verbas federais!!!!! todos is municípios do Brasil fecharam 2021 com superávit!!!! agora se não fizerem ajustes nas contas voltarão para o vermelho!!! como sempre o vermelho é sinônimo de ineficiência e atraso!!! como essa imprensa viciada e dinheiro público!!!! os caras não sabem nem português, agora realizam cálculos de estimativa de déficit ( deveriam fechar o jornal e montar um grupo de comédia no youtoba!!!)
Ana Paula Rope
Ana Paula Rope 04.05.2022 10:29
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Vimos a imprensa defender lockdown de governadores quebrando c a economia e policia prendendo trabalhado na pandemia. Agora estamos vendo a imprensa defendendo tributação ao invés de apoiar a desoneração pelo governo Bolsonaro em cima do trabalhador? É isso mesmo?
Andre Calasans
Andre Calasans 04.05.2022 10:29
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E se um ente seu morresse? Seria esse seu sentimento??
Matheus Campanha
Matheus Campanha 04.05.2022 10:29
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que argumento bosta kkkk .. o estado não atende a população, gasta-se muito e o retorno e mínimo .. me desculpa mas se depender do estado meus parentes e seus parentes vão morrer !!!
Mayk Jarson
Mayk Jarson 04.05.2022 10:29
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sim, pq mesmo com a medidas tomas muita gente morre e para piorar agora temos gente passando fome por causa dessas medidas
José Artur Medina
José Artur Medina 04.05.2022 10:29
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Andre Calasans  quem matou foram os jornalistas que fizeram campanha contra qualquer modalidade terapêutica na pandemia que não sofresse chancela da esquerda, como as vacinas, rotularam e fugiram do debate público, interditando o debate por meio e o contraponto através de ofensas como (negacionistas) e chegaram ao ponto de lutarem contra a própria liberdade de expressão. A direita não é assim! Na gripe suina ninguém ficou contra o Ozeltamivir defendido pelo governo Dilma. A vontade política da esquerda é assassina, forma responsáveis por pelo menos 75% das mortes. Genocídio e socialismo andam juntos. Isso é o que acontece qdo se tenta tirar Deus da jogada, pode-se tudo, afinal deixa-se de existir o bem e o mal.
 
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