Por Alex Gallardo
ORANGE, EUA (Reuters) - Quatro pessoas foram mortas, incluindo uma criança, após disparos ocorridos na quarta-feira em um edifício de escritórios no subúrbio de Los Angeles até o suspeito, que se feriu em um troca de tiros com policiais, ser levado sob custódia, informou a polícia.
O massacre na cidade norte-americana de Orange, localizada cerca de 48 quilômetros a sudeste do centro de Los Angeles, marcou o terceiro episódio de disparos fatais nos Estados Unidos em menos de um mês. As autoridades não deram explicações a respeito de um possível motivo para o ataque.
A tenente do Departamento de Polícia de Orange, Jennifer Amat, disse aos repórteres que policiais chegaram ao local perto das 17h30 em meio a disparos e "enfrentaram o suspeito".
Ela disse que três adultos e uma criança foram encontrados mortos a tiros, e duas outras pessoas feridas por balas, inclusive o atirador, foram transportadas a hospitais da área.
Um áudio do informe de Amat aos repórteres no local foi reproduzido para a Reuters mais tarde pelo serviço de vídeos de notícias OnScene.TV. O departamento de polícia disse em uma mensagem publicada em sua página de Facebook que a situação foi "estabilizada" desde então e que não existe mais nenhuma ameaça ao público.
Os disparos aconteceram em um edifício de escritórios de dois andares que dá acesso a um pátio interno cercado de várias empresas. O bairro como um todo consiste de casas, apartamentos e outras propriedades comerciais.
As autoridades não tinham maiores detalhes do incidente à disposição de imediato.
No dia 16 de março, pouco mais de duas semanas atrás, oito pessoas foram mortas a tiros por um homem armado em três spas da área de Atlanta. Seis dias depois, dez pessoas morreram quando um homem abriu fogo em um supermercado em Boulder, no Colorado. Os suspeitos dos dois massacres, que agiram sozinhos, foram presos.
Reagindo aos acontecimentos de quarta-feira em Orange no Twitter, o governador da Califórnia, Gavin Newsom, classificou o derramamento de sangue mais recente como "horroroso e arrasador".
(Reportagem e redação adicional de Steve Gorman em Los Angeles)