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Dólar flerta com R$4,20, mas sai de máximas com atuação do BC no mercado à vista

Publicado 27.08.2019, 18:24
Dólar flerta com R$4,20, mas sai de máximas com atuação do BC no mercado à vista

Por José de Castro

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar engatou a quarta alta consecutiva frente ao real nesta terça-feira, cravando uma nova máxima em cerca de um ano, mas terminou longe dos picos da sessão, em dia em que o Banco Central anunciou operação extraordinária de dólares no mercado à vista no momento em que a moeda ameaçava o patamar de 4,20 reais.

A atuação do BC não foi conjugada com nenhum outro instrumento. Foi a primeira vez em dez anos que a autoridade monetária recorreu a uma oferta direta de dólar no mercado spot sem relação com outras ferramentas e sem compromisso de recompra.

Há pouco, a autoridade monetária anunciou que ofertará na quarta-feira até 1,5 bilhão de dólares em dólar à vista com compromisso de recompra, além de realizar leilões de venda de até 550 milhões de dólares à vista conjugados com oferta de swaps cambiais reversos.

O dólar à vista subiu 0,45%, a 4,1581 na venda. É o maior patamar desde 14 de setembro de 2018 (4,1667 reais na venda).

Na máxima intradiária, a cotação bateu 4,1956 reais na venda. Pela taxa de compra, o pico foi de 4,1943 reais, maior patamar durante os negócios desde 17 de setembro do ano passado (4,2033 reais na compra).

Foi justamente depois de o dólar bater essa máxima que o BC anunciou a operação de venda de dólar à vista.

Para analistas, a atuação do BC adiciona um fator "imprevisibilidade" no mercado, o que pode ter efeito de impor um "teto" para o dólar.

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"O BC mostrou os dentes", disse Italo Lombardi, estrategista para mercados emergentes do Crédit Agricole em Nova York. "O BC colocou seu limite, percebeu que o movimento estava exagerado", acrescentou.

A atuação extraordinária ocorreu após o salto do dólar na esteira de comentários do presidente da instituição, Roberto Campos Neto, que foram interpretados como sinal de falta de disposição da autarquia em atuar de forma mais incisiva no câmbio.

"O real nos últimos dias tem tido desvalorização um pouquinho acima, mas está bem dentro do padrão normal", disse Campos Neto em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal, nesta terça-feira.

A alta do dólar tem sido alimentada pelo exterior, onde a moeda também tem se valorizado diante da busca dos investidores por segurança num cenário de guerra comercial entre EUA e China e desaceleração de economias centrais.

Últimos comentários

A redução da Taxa SELIC, pelo BC, foi precipitada. Agora será necessário aumentar, por causa do risco sistêmico.. Ouvi alguém em uma entrevista dizendo que o câmbio ensina humildade aos economistas!!! Essas saídas e recursos internacionais podem não ser nada mas, mas pode ser uma aposta em uma desvalorização do Real, a níveis comparáveis para o atual contexto!!!
C-A-N-E-T-A-D-A usaram a famosa canetada. Aliás, os bananícos da bananolândia nem precisam esperar as reuniões do Copom para ter um norte sobre para onde irá a Selic... basta o FED tomar um posicionamento, que o mesmo movimento é feito pelo BC ; )
Pressão externa mantém tendência de forte alta do dolar. O que dá respaldo ao novo modelo de intervenção do BC é o conceito de posição cambial líquida --basicamente reservas internacionais descontado o estoque de swaps. Atualmente, essa posição está em torno de 320 bilhões de dólares, e não 380 bilhões como erroneamente diz BC, porque tem 60 bilhões de swaps, de descontar. A discussão sobre o nível ótimo de reservas, contudo, ainda não parece "oportuna", segundo o economista Márcio Garcia, professor da PUC-Rio e estudioso de políticas monetária e cambial.. "O mundo está pegando fogo e você vai discutir abrir mão desse seguro? Não acho que é o caso e nem acho que é a discussão corrente no BC neste momento", afirmou Garcia. "Não vejo essa discussão ficando oportuna logo."
O chefe do departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, afirmou que o dado observado no acumulado do ano foi influenciado pela redução de 6,8 bilhões de dólares no superávit da balança comercial, principalmente pelo comportamento das exportações, que caíram 4,7% sobre igual período do ano passado, enquanto as importações subiram 0,4%.. Também contribuindo para a piora das transações correntes no ano, as despesas líquidas com lucros e dividendos aumentaram 3,6 bilhões de dólares sobre o acumulado de 2018, afetadas fundamentalmente pela diminuição de receitas, já que as despesas, que respondem pelo envio propriamente dito de recursos, ficaram relativamente estáveis.. Em 12 meses, o déficit em transações correntes chegou a 24,392 bilhões de dólares, equivalente a 1,31% do Produto Interno Bruto (PIB), num salto em relação ao mês anterior, quando o patamar era de 1,06% do PIB, e no pior patamar desde janeiro de 2017 (1,32%).
Há um hiato perceptível nos fluxos cambiais comerciais e financeiros para o Brasil, lamentavelmente de duração imprevista, mas sabidamente com perspectivas de superação lenta, então não se pode ficar esperando pelo que se sabe que não virá, sendo absolutamente inconsistentes as perspectivas de fluxos externos para a Bovespa na ocorrência de redução de juro americano pelo FED.. . A volatilidade no mercado global e a incapacidade de se construir cenários prospectivos é absoluta, com tudo muito reflexivo em relação às declarações do Presidente Trump, que não permite que se vislumbre tendências.
A crise global que se iniciou comercial e se alastrou já envolvendo impactos nas atividades econômicas das principais potencias não é algo que se possa esperar encontre solução imediata, portanto não cabe esperar para adotar as medidas necessárias para evitar os impactos negativos no país, como a alta excessiva do preço da moeda americana no nosso mercado, até porque há um evidente problema operacional instalado no mercado cambial que requer a presença da autoridade monetária para ser solucionado, e este é o seu papel.. . Não se trata de interferir na formação do preço do câmbio dentro da sua rotina, mas sim afastar da mesma situação pontual, anomalia, que provoca o seu travamento e formação inadequada aviltada de preço, ou seja, a disfuncionalidade.
Momento absolutamente atípico requer atitudes defensivas e estratégicas atípicas, mas precisam ser “letalmente” direcionadas ao ponto central da questão, sem delongas e sem constrangimentos, como parece conter na expressão utilizada pela autoridade: “portanto sem afetar a posição cambial líquida do BCB”, que não é rigorosamente correta no nosso ponto de vista quando se trata de desembolso de moeda, pois a venda à vista envolve o dispêndio de moeda e o derivativo de “dólar sintético” (hedge) envolve uma operação referenciada em dólar mais liquidável por diferença em reais e não em dólares e que a autoridade está reduzindo o volume “em ser” no mercado com operação reversa, o que na essência são coisas diferentes, a despeito de tecnicamente ter impactos no mercado cambial.
Faz 10 anos que o BC não precisava vender dólares ao mercado à vista de câmbio, mas como salientado, neste período também não teve a adversidade de fluxos cambiais insuficientes conjugados com juros internos e externos muito próximos e mais, tudo num ambiente de forte aversão ao risco em decorrência da crise global ensejado pelo conflito entre Estados Unidos e China.
A ação não precisaria ser programática como tem sido e que já antecipou a nova fase em setembro, mas sim firme e rápida, “cirúrgica”, para ser contundente e ter que explicar objetivamente e sem subterfúgios as causas e razões apenas uma vez, até porque o país tem notória situação de conforto no câmbio ostentada pela soberba posição de reservas cambiais, que lhe deixa imune a crises cambiais, mas naturalmente precisa ser utilizada comedidamente para tecnicamente evitar disfunções no mercado de câmbio ocasionado pelo fluxo cambial insuficiente no momento em que, ocorre também um fato inusitado nos últimos 10 anos, a taxa de juro interno está muito estreita em relação a do juro externo, com perspectivas de se tornar menor ainda o intervalo.
Sem nenhuma oferta “casada” de swaps cambiais reversos, nada mais, só ofertar dólares “spot” no mercado à vista. Não há necessidade de retirar liquidez do mercado futuro de dólar, deixa como está, pois a disfuncionalidade cederá com a queda do preço da moeda americana no mercado à vista, independente de qualquer ação focando ancorar o preço no mercado futuro.
Se BC Continuar Fazendo Mais do Mesmo, Dólar Seguirá Subindo Dada a Ineficácia!!! O mercado de câmbio à vista “pede” oferta de dólares “spot” pelo Banco Central do Brasil para suprir a carência do fluxo cambial, com o objetivo de mitigar a pressão advinda do custo do cupom cambial aviltado pela carência de fluxo e estreitamento da taxa de juro interna com a externa. Simples e objetivamente assim!! Só isto!!
Trader de 2 meses é assim mesmo, pega o bonde andando e já quer sentar na janela.
Obrigado Bolsonaro por fazer o dólar SUBIR ; )
Seu Jegue, aprende a tavuada primeiro
Trader de 2 meses é assim mesmo, pega o bonde andando e já quer sentar na janela.
 Dolar a 5,00 Milicias acima de todos.
Q-U-E-I-M-A-N-D-O AS RESERVAS de U$ 380 BI deixada nos cofres pelos “comunistas” ——— pensei que os “vermelhos” tinham saqueado a bananolândia ——— Enquanto isso, o presidentO trocando os DÓLARES por BANANAS vai criar uma nova VENEZUELA PORTUGUESA ; )
É isso aí. A estratégia é muito boa comprar dolares no Banco Central para investir na aquisição de ações das estatais em processo de privatização. Negócio da “China”
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