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Economia iniciará ano com discussão sobre impostos e novo marco fiscal

Publicado 27.12.2022, 07:23

Agência Brasil - Mesmo com a possibilidade de gastar até R$ 168 bilhões fora do teto federal de gastos neste ano, a equipe econômica vai iniciar o novo governo com duas prioridades urgentes. O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, começará o ano analisando as contas públicas e elaborando um novo marco fiscal que substituirá as regras atuais.

Logo após a aprovação, pela Câmara dos Deputados, da Emenda Constitucional da Transição, há dez dias, o ministro explicou que a nova equipe econômica fará uma reestimativa de receitas nas primeiras semanas de janeiro e que as projeções de déficit nas contas públicas que têm sido apresentadas “não vão prevalecer”.

A questão será saber se a reavaliação resultará na necessidade de aumento de tributos para fechar as contas, mas isso dependerá do que o pente-fino nas contas públicas vai apontar. No último dia 22, o ex-secretário de Orçamento Federal, Ariosto Culau, afirmou que o projeto do Orçamento de 2023, enviado ao Congresso Nacional em agosto do ano passado, tinha as receitas subestimadas em cerca de R$ 23 bilhões. Uma opção para o novo governo será a revisão de desonerações e benefícios fiscais a setores da economia, determinada por uma emenda constitucional de 2021, mas nunca executada.

Outro fator que pode reduzir as chances de aumento de tributos seria a revisão no cadastro do antigo Auxílio Brasil, que agora volta a se chamar Bolsa Família, para eliminar irregularidades. Em 16 de dezembro, um relatório do Tesouro Nacional apontou que existe um potencial de economizar até R$ 26 bilhões com uma reformulação no programa social que volte a pagar os benefícios conforme um valor mínimo per capita (a cada membro da família), em vez de pagar R$ 600 por família sem considerar o número de integrantes.

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LEIA MAIS - Schwartsman: "Brasil não precisa de novo arcabouço fiscal, mas rever gastos"

Nova âncora

Além da varredura nas contas públicas, a nova equipe econômica passará os seis primeiros meses do governo debruçada sobre a elaboração do novo marco fiscal que substituirá o teto de gastos. Promulgada pelo Congresso no último dia 21, a Emenda Constitucional da Transição determina que o governo envie um projeto de lei complementar até agosto. No entanto, Haddad já afirmou que pretende enviar a proposta no primeiro semestre.

Nas entrevistas recentes, o novo ministro afirmou que ainda conversará com economistas para definir qual será a nova âncora fiscal. Haddad não entrou em detalhes, disse apenas as novas regras precisam garantir o equilíbrio das contas públicas, ser sustentáveis no médio e longo prazo e terem credibilidade semelhante à da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Orçamento

Ao retirar R$ 145 bilhões do Bolsa Família do teto de gastos e mais R$ 23 bilhões em investimentos caso haja excesso de arrecadação, a Emenda Constitucional da Transição reduziu as restrições que o novo governo teria ao recompor o Orçamento de 2023. A peça só foi aprovada no último dia 22, fim do ano legislativo do Congresso, com a restauração da verba para programas sociais, de saúde e de investimentos que tinham sofrido grandes reduções na proposta original.

Entre outros pontos, o texto garante a viabilidade de promessas feitas na campanha pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva como o pagamento de R$ 600 do Auxílio Brasil, que voltará a se chamar Bolsa Família, em 2023, além do adicional de R$ 150 por criança de até 6 anos. O salário mínimo em 2023 também vai ser um pouco maior a partir de 1º de janeiro, R$ 1.320. A proposta do governo Bolsonaro previa R$ 1.302.

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Segundo o novo ministro da Fazenda, a Emenda Constitucional da Transição foi necessária para reconstruir o Orçamento de 2023 e impedir que serviços públicos e programas sociais fossem interrompidos em 2023. “O valor [da PEC] permite ao relator [do Orçamento] recompor rubricas de direito do povo”, afirmou Haddad pouco após a aprovação da emenda.

Reforma tributária e acordos comerciais

Outras prioridades para Haddad serão o envio de uma proposta de reforma tributária e a adoção do acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia. Fechado em 2019, o acordo ainda não foi ratificado pela maioria dos países dos dois blocos.

Em relação à reforma tributária, o ministro afirmou que a proposta do governo será incorporada às duas propostas de emenda à Constituição (PEC) sobre o assunto em tramitação no Congresso. Haddad criou uma Secretaria Especial de Reforma Tributária, comandada pelo economista Bernard Appy, que exerceu a mesma função no Ministério da Fazenda entre 2007 e 2009, no segundo governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Últimos comentários

Principais tópicos para 2023: governo lula já transformou Brasil na Argentina? já estamos lá ou ainda falta mais? já vamos pegar Venezuela?
Nine fingers não mentiu na eleição, disse que ia colocar o Brasil no cenário internacional, inocente foi quem achou que seria positivamente e não pelos escândalos de corrupção e farra com o dinheiro público.
indo para o ano 2023 com previsão de recessão forte, esse governo faz mais gastos e aprova uma lei para dar direitos de gastar mais ainda sem ser responsabilizado. Reforma tributaria para tirar mais dinheiro de quem produz de verdade nesse país. o que severia ser feito é a diminuição dos ninisterios, redução dos gastos e mais investimentos em politicas públicas para combater a extrema pobreza. A solução é só fazer o contrário que esse "novo" governo está fazendo.
Reduzir o número de funcionários públicos ajudaria Muito! Reforma Administrativa no executivo, judiciário, legislativo, ministério público, tcu, forças armadas, etccc
Bozo Ladrão aumentou o Bolsa esmola para compra de votos de 200 para 600. Enquanto isso, para os trabalhadores que recebem salário mínimo, o aumento foi de 998 para 1200. Esse é o ladrão da rachadinha, para ele, quanto mais miseraveis para manipular e comprar votos, melhor!!! Isso sem contar o aumento do proprio salário e de milicos durante o auge da pandemia!!!
Que doente. Vai se tratar mathew
Rachadinha? O mensalão secreto de bilhões, o Pastor Ladrão do MEC, as mansoes da familia Bozo, hahahahha. Militante de Bozo e Lula é uma raça muito burra.
E os votos da pec que o lula comprou
alguém tem que pagar a conta da roubalheira
sim , da roubalheira feita a 16 anos de pt no poder
Finalmente o analista de sistemas, que entrou pela janela como presidente da PBR esta sendo expulso. O curriculo dele tinha somente conhecimentos do pacote Office e amigo do Jegues. Pq será que o fantoche entrou na PBR na vespera da eleição?
Desculpas e mais desculpas prá aumentar impostos. Uma vergonha, em vez de trabalhar ficam inventando falsas declarações pra enganar a população!
Com a criação de mais 14 ministérios é óbvio a criação de mais impostos. faz o L
Politicos sendo politicos…bolsa familia aumentou em 33% enquanto o salario minimo aumentou em 1,3%…esse eh o Brasil que eu quero…trabalhar pra q??
Faz o L…o primeiro vai ser o ICMS nas alturas.
BozoLadrao e seu legado maldito. Distribuiu bolsa esmola para comprar voto dos miseráveis e não tem como pagar. Para isso, deu calote no pagamento de órgãos internacionais, deixou a PF sem orçamento para emissão de passaporte, cortou verbas de educação,saúde e ciências, precisou furar novamente o teto para pagar aposentadorias. Isso sem falar nas pedaladas de aumentos de luzes energia que foram represadas para janeiro de 2023.
vai dormir, só bosteja....
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