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Equipe econômica indica não contar com aprovação do Orçamento de 2022 neste ano

Publicado 22.11.2021, 19:11
Atualizado 22.11.2021, 19:15
© Reuters. Morador de rua caminha na Esplanada dos Ministérios, com o Congresso Nacional ao fundo
14/04/2010
REUTERS/Ricardo Moraes

BRASÍLIA (Reuters) - A equipe econômica vê prazo apertado para aprovação do Orçamento de 2022 ainda neste ano, como costuma ser o trâmite tradicional do projeto de lei orçamentária (PLOA), já que encontra-se na dependência do aval dos senadores à PEC dos Precatórios para envio ao Congresso de mensagem modificativa com ajustes à proposta.

"Acho o tempo bastante exíguo para aprovação", afirmou o secretário do Orçamento, Ariosto Culau, em coletiva de imprensa.

Segundo Culau, "dificilmente o Congresso terá tempo de processar" a mensagem modificativa que o governo encaminhará sobre o Orçamento de 2022, já que a perspectiva é de enviá-la aos parlamentares somente após a PEC ser aprovada, o que ele acredita que irá acontecer "mais tardar dia 10 de dezembro".

Ele lembrou que já existe previsão, pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), de como se dará a execução de despesas obrigatórias e de custeio caso o PLOA não seja aprovado até janeiro.

"A gente entende que não vai haver grande prejuízo ao Orçamento de 2022", disse Culau.

Já chancelada na Câmara dos Deputados, a PEC ainda precisa ser apreciada em dois turnos no Senado, onde enfrenta resistências. Ela abre um espaço orçamentário de 106,1 bilhões de reais em 2022. A margem é crucial para o Auxílio Brasil de 400 reais, mas também para o pagamento de despesas obrigatórias ligadas a benefícios previdenciários com a correção inflacionária devida, ajustes que precisarão ser incorporadas ao projeto orçamentário por meio da mensagem modificativa.

Também presente na coletiva, o secretário especial do Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago, afirmou que a aprovação da PEC entre 10 a 15 de dezembro também será importante para viabilizar o pagamento do Auxílio Brasil de 400 reais neste ano, conforme prometido pelo governo.

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O programa começou a ser pago em novembro com benefício médio de 217 reais, ante cerca de 190 reais do Bolsa Família.

Segundo Colnago, há o entendimento de que é possível tentar rodar uma folha suplementar para o Auxílio Brasil para que os beneficiários recebam o valor restante.

"A PEC evoluindo você começa a dar segurança para o gestor programar", disse ele.

Em meio a discussões no Senado sobre tornar o programa permanente sem a necessidade de indicação de uma fonte para tanto, Colnago disse que a equipe econômica não gostaria de ter que "afastar" a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para isso.

Inicialmente, o time do ministro Paulo Guedes trabalhava com a estruturação de um substituto permanente ao Bolsa Família que fosse mais robusto, mas pela LRF isso demandava a indicação de uma fonte de financiamento para a investida, que seria a tributação de dividendos na reforma do Imposto de Renda. Apesar de ter passado na Câmara, a proposta estacionou no Senado.

O Executivo então previu a duração do Auxílio Brasil de 400 reais somente até o fim do ano eleitoral de 2022, já que, com caráter temporário, não seria mais preciso indicar fonte para o programa.

"Entendemos que dificilmente um programa com esse mérito e com esse alcance ele não será de alguma forma permanente. Não necessariamente nos 400 reais, mas algum valor. A gente também não tem a ilusão de que não vai ter pressão muito grande para que ele se torne permanente. Mas, fiscalmente falando, nós não gostaríamos de afastar a falta de fonte", disse Colnago.

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VACINAS

Quanto ao tema das vacinas, Colnago sinalizou que o governo publicará em breve portaria para liberação de 1,4 bilhão de reais para compra de imunizantes para Covid-19.

"Está saindo liberação de recursos para comprar mais uma leva de vacinas", disse ele, estimando que portaria sobre o assunto pode sair na terça-feira.

Esse impacto já foi incorporado às novas estimativas de receitas e despesas para o ano na rubrica de despesas obrigatórias com controle de fluxo.

Segundo Colnago, os recursos serão necessários para honrar a exigência de pagamento de 10% na assinatura de contrato para o fornecimento das vacinas.

"Seriam vacinas para o próximo ano para adolescentes e para terceira dose", afirmou.

Considerando os dados do relatório bimestral de receitas e despesas, o governo ainda tem um espaço de 6 bilhões de reais livres até o fim do ano para gastar sob o teto de gastos.

De acordo com Colnago, os recursos podem ser utilizados para atender despesas obrigatórias que cresçam e também para despesas discricionárias.

(Por Marcela Ayres)

Últimos comentários

Desgoverno o pior da História
Conter a inflação é o caminho...
Estamos com a equipe econômica trabalhando em ajustes de um auxílio para ano eleitoral depois de uma pandemia. Não era hora de emprego??? Ir trabalhar??? Que fase!!!
Governo do Sem Notícia Boa.
pega fogo cabaré!! Seguindo Guedes e dolarizado, tá difícil não saber pra onde o titanic tá indo
por isso fique com salva vidas no corpo e perto dos botes de fuga na dúvida corre para polpa
estamos à deriva
Mano que fase. Esse governo nao faz nada
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