(Reuters) - O Ministério da Economia elevou nesta terça-feira sua estimativa para o déficit primário do governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência) para 861 bilhões de reais em 2020, conforme relatório de receitas e despesas do quarto bimestre.
O novo cálculo levou em conta uma projeção de queda do Produto Interno Bruto (PIB) de 4,7%, que foi mantida pela Secretaria de Política Econômica na semana passada.
No relatório do terceiro bimestre, a expectativa era de um déficit de 787,45 bilhões de reais. No ano, por causa do estado de calamidade pública, o governo não precisará cumprir a meta de déficit primário, fixada em 124,1 bilhões de reais.
No relatório, o governo elevou as despesas primárias calculadas para o ano em 63,598 bilhões de reais, a 2,046 trilhões de reais, refletindo principalmente a extensão do auxílio emergencial até dezembro, com o valor reduzido.
Para a receita líquida, a conta foi diminuída em 9,955 bilhões de reais, a 1,185 trilhão de reais.
(Por Isabel Versiani)