Para a Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo, as novas restrições ao comércio no Estado são duras, porém necessárias. "Venho a público para afirmar que as novas restrições ao funcionamento do varejo vão aumentar as dificuldades do setor, mas que, considerando a situação atual de agravamento da pandemia, fazem-se necessárias", afirma o presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Alfredo Cotait Neto.
O Governo do Estado regrediu o Plano São Paulo para a fase vermelha do plano de flexibilização econômica entre os dias 25 e 27 de dezembro e 1º e 3 de janeiro. O comércio e todas as atividades consideradas não essenciais ficarão fechadas.
"Faço um apelo também para que a população colabore, evitando aglomerações nas comemorações das festas de fim de ano, em benefício das famílias e de toda população. Espero também que novas restrições não sejam necessárias e que o comércio possa voltar a funcionar normalmente no menor prazo possível, pois os custos das medidas restritivas foram bastante significativos para as empresas, especialmente as menores. Estas ainda deverão suportar muitas dificuldades até que a economia retorne à normalidade", afirma Cotait em comunicado.
O presidente da Facsp pede ainda que o governador João Doria suspenda o aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS), previsto para entrar em vigor em janeiro. O que traria "um impacto significativo sobre os preços".