Fecomércio: 89% acham que preços estão aumentando no Rio

Publicado 18.09.2020, 11:18
© Reuters.

Agência Brasil - Estudo do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ) mostra que 89% dos consumidores fluminenses acreditam que os preços dos bens e serviços que costumam comprar estão aumentando. No ano, a inflação da região metropolitana do Rio de Janeiro tem se mantido baixa (+0,51% até agosto), influenciada pela forte queda da inflação dos serviços (-0,70% até agosto).

No entanto, a sensação de que os preços estão aumentando pode estar vindo da inflação observada no grupo de alimentação no domicílio (+3,14% até agosto). Contribuíram para o aumento dos preços dos alimentos consumidos em casa a inflação do arroz (15,7% até agosto), feijão (+29,22%),  cebola (+43,84%) e do leite longa vida (+18,76%), ingredientes muito presentes na mesa do brasileiro.

A sondagem contou com a participação de 502 consumidores do estado do Rio, com o objetivo de entender quais as expectativas dos fluminenses com relação à retomada da economia estadual e nacional, além da percepção sobre o desemprego e renda familiar, entre outros indicadores.

Perspectiva para renda familiar

A pesquisa também procurou saber quais são as expectativas dos consumidores fluminenses para a evolução da sua renda. Em julho, 55,5% acreditavam que sua renda cairia. Em setembro, o percentual caiu para 41,5%. Este mês, 39,8% esperam que a renda familiar continuará como está.

O estudo levantou ainda a probabilidade de consumo de bens duráveis nos próximos meses: 37,5% dos entrevistados afirmaram que os gastos com esse tipo de bem irão se manter, 33,6% pretendem diminuir e 28,9% devem aumentar as compras desses itens. Em agosto, 14,9% dos entrevistados haviam dito que os gastos com bens duráveis aumentariam. 

Endividamento

Com relação ao nível de endividamento nos últimos três meses, 31,7% afirmaram que não ficaram endividados, 25,1% responderam que ficaram com poucas dívidas, 23,3% disseram que ficaram endividados e 19,9% relatam que ficaram muito endividados.

Entre os tipos de dívidas, o cartão de crédito liderou o ranking (63,5%), seguido pelo crédito pessoal (26,7%), cheque especial (22,2%) e carnês (18,5%). O nível de endividamento permaneceu praticamente estável em relação à pesquisa realizada em agosto.

Além disso, nos últimos 3 meses, 47,1% dos consumidores afirmaram que não ficaram inadimplentes. No mês de agosto, o percentual dos que não estavam inadimplentes foi igual a 35,3%. 

Mais seguro no emprego

A retomada gradual da economia do estado do Rio pode ter contribuído para o aumento da confiança do consumidor fluminense para os próximos três meses. Quando questionados se estão com muito medo de perder o emprego, 43,2% dos entrevistados afirmaram que sim, representando uma queda de 10 pontos percentuais em relação ao estudo realizado em julho. No novo levantamento, 18,5% dos consumidores estão com pouco medo de perder suas ocupações e 38,2% afirmam não ter receio do desemprego.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2025 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.