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Publicado 28.08.2024, 08:03
© Reuters.
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Por Peter Nurse e Jessica Bahia Melo

Investing.com – Wall Street está aguardando a divulgação dos últimos resultados trimestrais da Nvidia, gigante do setor de semicondutores, os quais são fundamentais para manter a alta do mercado acionário mais amplo. Ainda no mundo corporativo, a Apple estaria realizando demissões em seu setor de serviços, enquanto, no mercado cripto, o bitcoin testa nível-chave de suporte.

No Brasil, a Ambev anuncia novo presidente para gestão a partir do ano que vem.

CONFIRA: Calendário Econômico do Investing.com

1. A Nvidia determinará o humor do mercado

A atual queridinha do mercado, Nvidia (NASDAQ:NVDA), deve divulgar seus últimos resultados trimestrais na quarta-feira, e esses números podem ser fundamentais para determinar o sentimento do mercado no futuro.

O valor de mercado da Nvidia disparou, graças ao seu domínio do hardware de computação por trás da inteligência artificial (IA), o que fez com que sua capitalização de mercado subisse para US$ 3,2 trilhões, tornando-se brevemente a empresa mais valiosa do mundo em junho.

O valor de mercado da fabricante de chips era de cerca de US$ 390 bilhões na véspera do lançamento do chatbot de IA, ChatGPT, há menos de dois anos.

Seu tamanho e sua posição como um termômetro do setor significam que seus lucros, previstos para depois do fechamento dos EUA, podem movimentar todo o mercado.

Os preços das opções mostram que os investidores preveem um movimento de cerca de 9,8% nas ações da empresa na quinta-feira, um dia após a divulgação dos lucros, segundo dados da empresa de análise ORATS.

Dada a capitalização de mercado da Nvidia, uma oscilação de 9,8% nas ações se traduziria em mais de US$ 300 bilhões, provavelmente o maior movimento de lucros esperado para qualquer empresa na história, disseram os analistas.

Espera-se que a Nvidia tenha registrado um salto anual de cerca de 112% na receita do segundo trimestre, para US$ 28,68 bilhões, de acordo com dados da LSEG. Mas sua margem bruta ajustada provavelmente caiu mais de 3 pontos percentuais para 75,8% em relação ao primeiro trimestre, sobrecarregada pelo custo de um aumento na produção para atender à crescente demanda.

Resta saber se mesmo uma duplicação da receita, caso ocorra, será suficiente para impressionar o mercado, uma vez que os investidores tendem a ter uma visão menos indulgente nesta temporada das grandes empresas de tecnologia cujos lucros não conseguiram justificar avaliações elevadas ou gastos prodigiosos em IA.

Os futuros das ações dos EUA ficaram praticamente inalterados na quarta-feira, com os investidores aguardando com cautela a divulgação dos últimos resultados trimestrais da gigante da fabricação de chips Nvidia.

Às 7h57 (de Brasília), o contrato Dow futuros estava 0,1% mais alto, o S&P 500 futuros subiu 0,05%, enquanto o Nasdaq 100 futuros ganhava 0,06%.

Os resultados da queridinha da IA, a Nvidia, serão divulgados após o fechamento [veja acima] e poderão determinar se o entusiasmo dos investidores por tudo que é relacionados à inteligência artificial continuará no outono.

Além da Nvidia, os investidores também terão a chance de estudar os resultados trimestrais de empresas como Bath & Body Works (NYSE:BBWI), Foot Locker (NYSE:FL) e Kohl's (NYSE:KSS) antes da abertura, enquanto a Salesforce (NYSE:CRM) divulga seus lucros mais tarde na sessão.

Em outros lugares, as ações da Nordstrom (NYSE:JWN) tiveram forte ganho no pré-mercado, depois que a varejista superou as expectativas de lucros no segundo trimestre, ajudada por seu evento crucial de venda de aniversário.

As ações da Ambarella (NASDAQ:AMBA), desenvolvedora de semicondutores, saltaram mais de 18% após o expediente, com base em um guidance otimista para a receita do terceiro trimestre, enquanto a PVH (NYSE:PVH), proprietária da Calvin Klein, caiu mais de 7% após registrar uma queda nas vendas do segundo trimestre.

ACOMPANHE: Calendário da temporada de balanços

2. Apple demite funcionários antes da apresentação do novo iPhone - Bloomberg

Um dia depois que a Apple (NASDAQ:AAPL) anunciou a saída de seu diretor financeiro de longa data, Luca Maestri, a Bloomberg informou que a gigante da tecnologia também cortou cerca de 100 empregos em seu grupo de serviços digitais, em meio à mudança de prioridades da empresa.

Os maiores cortes foram nas equipes que trabalham com os serviços de livraria da Apple, informou a Bloomberg, e a medida marca um raro caso de corte de empregos pela empresa, que tende a reter funcionários, em meio a uma onda crescente de demissões em seus principais pares de tecnologia.

A empresa deve revelar a última iteração de seu carro-chefe, o iPhone, no início de setembro, e também começará a implementar uma série de recursos de inteligência artificial em seus dispositivos. Esse evento dará início ao "maior ciclo de atualização" da história da Apple, "com a IA agora à porta", disseram analistas da Wedbush, em uma nota.

"Em nosso ponto de vista, a Apple poderia vender mais de 240 milhões de unidades de iPhone no ano fiscal de 2015, à medida que esse ciclo de atualização impulsionado pela IA se consolidasse", continuaram os analistas. "A China continua sendo o eixo de crescimento da Apple, e agora essa região importante deve voltar a apresentar um crescimento melhor, a partir do iPhone 16, rumo ao ano fiscal de 2025."

VEJA: Cotações das ações americanas no pré-mercado

3. Bitcoin amplia queda

O Bitcoin, a maior criptomoeda do mundo, caiu na quarta-feira, ampliando uma queda acentuada em relação à sessão anterior, caindo abaixo do nível-chave de US$ 60.000. Por volta das 7h58, o Bitcoin caía 4,16%, para US$ 59.743,0.

O Whale Alert, um perfil X que rastreia grandes transações de criptos usando dados na rede, disse que cerca de 30.000 tokens de Bitcoin, no valor de US$ 1,88 bilhão nas taxas atuais, foram transferidos de uma carteira fria para a plataforma cripto Binance na terça-feira.

Essa transferência levantou a possibilidade de uma grande venda, uma vez que mostrou uma grande quantidade de Bitcoin sendo transferida para uma bolsa. Um relatório da empresa de pesquisa de blockchain Glassnode também mostrou que as entradas líquidas de capital no Bitcoin haviam "esfriado acentuadamente" nos últimos meses, sugerindo que o otimismo dos investidores em relação ao lançamento de fundos negociados em bolsa de Bitcoin à vista havia esfriado.

Também pode haver um elemento político no recente enfraquecimento, com a disputa pela Casa Branca parecendo muito mais acirrada do que há alguns meses, depois que o presidente Joe Biden retirou sua candidatura.

Trump se posicionou como o candidato pró-criptografia na próxima eleição presidencial dos EUA. A vice-presidente Kamala Harris, a candidata democrata, ainda não compartilhou uma visão pública sobre o setor, mas a administração de Biden tendeu a uma visão regulatória pesada.

CONFIRA: Cotações das criptomoedas

4. Os estoques dos EUA oferecem pouco apoio ao petróleo

Os preços do petróleo caíam levemente na quarta-feira, apesar de uma grande queda nos estoques do produto nos EUA.

Às 7h58, os futuros do petróleo dos EUA (WTI) caíam 1,80%, para US$ 74,17 por barril, enquanto o contrato Brent recuava 1,60%, para US$ 77,40 por barril.

Dados do Instituto Americano do Petróleo, um órgão do setor, mostraram que os estoques de petróleo dos EUA caíram 3,4 milhões de barris na semana até 23 de agosto, mais do que as expectativas de uma queda de 3 milhões de barris. Os dados também mostraram uma queda sustentada nos estoques de gasolina e destilados.

Se confirmados pelos dados oficiais de inventário, que devem ser divulgados na quarta-feira, os estoques dos EUA caíram em oito das últimas nove semanas, aumentando as esperanças de que a demanda no maior consumidor de combustível do mundo continue forte, apesar dos recentes sinais de esfriamento da economia.

No entanto, com setembro, chega ao fim a temporada de verão, com muitas viagens, o que pode causar um certo arrefecimento na demanda de combustível dos EUA.

Os preços caíram mais de 2% na terça-feira, interrompendo uma sequência de três dias de ganhos de mais de 7%, em meio a preocupações persistentes sobre uma desaceleração econômica global.

ACOMPANHE: Cotações das commodities

5. Novo presidente da Ambev

A Ambev (BVMF:ABEV3) anunciou que o executivo Carlos Lisboa será o novo presidente da fabricante de bebidas a partir do início de 2025, substituindo Jean Jereissati. O atual presidente ocupa o cargo desde 2019, mas vai assumir a função de Lisboa, conforme comunicado ao mercado.

Lisboa já faz parte do Conselho de Administração, pois lidera a "Middle Americas Zone (MAZ) na Anheuser-Busch InBev, controladora da Ambev. A Zona da América Central é o maior mercado da AB InBev. Lisboa é administrador e ocupa cargos na Ambev quanto na AB Inbev desde 1993 em diversas áreas, como vendas e marketing.

“Jean e Lisboa estão finalizando ciclos de sucessos em suas respectivas funções e são as pessoas certas para entregar todo o potencial de cada zona, mantendo a nossa estratégia de negócio e a mentalidade de crescimento compartilhado. Esses novos desafios dão a oportunidade para ambos continuarem desenvolvendo suas habilidades junto com seus novos times”, destacou Michel Doukeris, presidente do Conselho da Ambev e CEO da AB InBev.

O ETF EWZ (NYSE:EWZ) recuava 0,33% no pré-mercado.

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