PARIS (Reuters) - A França tentará evitar estabelecer regras diferentes para pessoas mais velhas e outras formas de discriminação quando o governo começar a afrouxar as medidas de confinamento devido ao coronavírus, informou o gabinete do presidente francês.
O isolamento na França para combater o surto, que, assim como na Espanha, Itália e em muitos outros países europeus inclui restrições a aberturas de lojas e movimentos das pessoas, permanecerá em vigor até pelo menos 11 de maio, disse o presidente Emmanuel Macron nesta semana.
Depois disso, escolas e lojas deverão reabrir, mas ainda não está claro com que velocidade a França permitirá que alguns negócios, como hotéis ou cafés, sejam reabertos e se planeja suspender as recomendações de confinamento em casa para todos ao mesmo tempo.
Os mais recentes anúncios de Macron provocaram repercussão nos últimos dias, depois que ele disse na segunda-feira que os idosos, considerados mais vulneráveis ao vírus mortal, seriam orientados a ficar em casa por mais tempo.
O número de mortes registrado na França por infecções por coronavírus chegou perto de 19.000 na sexta-feira, mas a maioria dos dados forneceu mais indicações de que a propagação da doença está diminuindo após isolamento de um mês.
(Reportagem de Michel Rose)