Com a greve em universidades e institutos federais, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) propôs reajuste salarial para funcionários públicos da carreira de técnico-administrativos em educação de 9% em 2025 e de 3,5% em 2026. O anúncio foi feito nesta 6ª feira (19.abr.2024) pelo MGI (Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos).
O órgão disse que já havia formalizado uma proposta de reajuste no auxílio-alimentação de R$ 658 para R$ 1.000, o que representa uma alta de 51,9%. Também aumentou em 51% o auxílio saúde e de R$ 321 para R$ 484,90 o auxílio-creche.
O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos não informou o impacto fiscal da medida.
O Poder360 questionou 3 ministérios (Gestão e Inovação; Fazenda; e Planejamento e Orçamento) sobre os valores, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto.
Leia abaixo a íntegra do comunicado:
“O governo federal apresentou, nesta sexta-feira (19/4), proposta de reestruturação da Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE), que trabalham nos institutos e universidades federais.
“O reajuste ofertado pelo governo aos técnicos foi de aumento de 9% a partir de janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026.
“Para 2024, o governo já havia formalizado proposta de reajuste no auxílio-alimentação de R$ 658 para R$ 1 mil (51,9% a mais); de aumento em 51% nos recursos destinados à assistência à saúde suplementar (“auxílio-saúde”); e, ainda, de acréscimo na assistência pré-escolar (“auxílio-creche”) de R$ 321 para R$ 484,90, para todos os servidores federais.
“Combinada a proposta feita hoje com aumento nos benefícios e o reajuste de 9% dado ano passado, os técnicos teriam um reajuste médio global de mais de 20% para carreira.”