BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira que o Imposto sobre Valor Agregado não pode ficar acima de 20% "em hipótese alguma".
Falando em evento organizado pela CNI e Febraban, Guedes reafirmou a proposta do governo de taxar em 20% os dividendos e disse que entre as sugestões que estão sendo feitas para a reforma tributária está uma para igualar a base da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) e do Imposto de Renda.
No evento, que contou com a participação do relator da reforma do IR, deputado Celso Sabino (PSDB-PA), o ministro fez elogios às mudanças feitas pelo parlamentar e destacou aos presentes que o texto será congelado, se estiver errado.
"Estou seguro de que nós vamos avançar", destacou.
O ministro destacou que o objetivo da reforma é tributar os mais afluentes e desonerar as empresas e os assalariados, "simples como isso".
Em meio a uma CPI da Covid que tem desgastado o governo, Guedes afirmou que o Senado deve, em algum momento, retornar ao apoio das reformas.
(Reportagem de Isabel Versiani e Ricardo Brito)