O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou nesta 3ª feira (12.dez.2023) que não há motivos para crer que 2024 será um ano pior que 2023. Segundo ele, o mundo terá políticas monetárias de menos “arrocho”, o que pode ser positivo para o Brasil.
“Não temos nenhum motivo para acreditar que o ano que vem vai ser pior que esse ano […] nós imaginamos que até meados do ano que vem o mundo vai se deparar com políticas monetárias diferentes das atuais”, disse.
Haddad discursou em plenária do Conselho De Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, no Palácio do Planalto.
O ministro elogiou o Congresso por aprovar projetos que ajudam na arrecadação e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por respaldar as decisões da equipe econômica.
“O Congresso tem sido atencioso com a área econômica, temos uma semana decisiva com a apreciação de meia dúzia de medidas”, declarou, dizendo que espera ainda que a reforma tributária seja promulgada até o fim do ano.
Segundo ele, o governo está entregando indicadores econômicos muito melhores que as expectativas do mercado no início de 2023 e que o Orçamento de 2024 deve ser consistente, com crescimento sustentável e sem “resultados fáceis”.
“Todos os indicadores em dezembro do ano passado eram muito piores do que aqueles que de fato aconteceram […] a economia deve manter 3% de crescimento, o desemprego caiu, a inflação está quase dentro da banda”, afirmou Haddad.