O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da Fundação Getulio Vargas (FGV) arrefeceu a 0,22% na terceira quadrissemana de março, após alta de 0,38% na segunda leitura. Com o resultado, o índice acumula alta de 3,05% em 12 meses, ante 3,21% na leitura anterior.
Nesta apuração, sete dos oito grupos que compõem o IPC-S registraram desaceleração: Transportes (0,77% para 0,50%); Educação, Leitura e Recreação (-1,68% para -2,00%); Alimentação (0,82% para 0,67%); Despesas Diversas (0,87% para 0,41%); Vestuário (0,22% para 0,07%); Habitação (0,49% para 0,47%) e Comunicação (0,09% para -0,08%).
O movimento desses grupos foi puxado, respectivamente, pelos itens gasolina (2,00% para 1,23%); passagem aérea (-9,40% para -10,90%); hortaliças e legumes (1,17% para -0,45%); serviços bancários (1,45% para 0,74%); calçados infantis (0,60% para -0,29%); aluguel residencial (3,52% para 3,14%) e mensalidade para internet (-0,61% para -1,05%).
Houve, por outro lado, avanço do grupo Saúde e Cuidados Pessoais (0,42% para 0,44%), puxado por artigos de higiene e cuidado pessoal (0,50% para 0,81%).
Influências
As maiores influências negativas desta leitura do IPC-S partiram de passagem aérea (-9,40% para -10,90%); batata inglesa (-8,27% para -14,25%); tarifa de eletricidade residencial (-0,85% para -0,37%); protetores para a pele (-4,50% para -2,62%) e cenoura (-2,78% para -4,43%).
Na outra ponta, puxaram o índice para cima aluguel residencial (3,52% para 3,14%); gasolina (2,00% para 1,23%); cebola (17,66% para 18,56%); banana-prata (10,12% para 9,42%) e plano e seguro de saúde (0,65% para 0,65%).