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Investing.com — O JPMorgan (NYSE:JPM) elevou a probabilidade de uma recessão global este ano para 60%, impulsionada pelo choque econômico decorrente de um amplo aumento de tarifas dos EUA anunciado no Dia da Independência.
A medida representa o maior aumento de impostos sobre famílias e empresas americanas desde 1968, e pode desencadear uma desaceleração significativa se totalmente implementada, alerta o gigante de Wall Street.
O novo regime tarifário inclui uma taxa básica de 10% sobre todas as importações, com taxas mais altas — até 20% ou mais — direcionadas a países que mantêm superávits comerciais com os EUA, notadamente China e União Europeia (UE).
O JPMorgan estima que isso elevará a taxa tarifária efetiva média em 22 pontos percentuais, o que representa um aumento de impostos de US$ 700 bilhões, ou 2,4% do PIB.
"Um aumento dessa magnitude seria comparável ao maior aumento de impostos desde a Segunda Guerra Mundial", afirmaram os economistas do JPMorgan liderados por Bruce Kasman.
Eles alertam que o impacto econômico direto provavelmente será amplificado por efeitos secundários, incluindo retaliações de parceiros comerciais, choques negativos no sentimento empresarial e interrupções nas cadeias de suprimentos globais.
Tais golpes poderiam erodir o poder de compra das famílias e provocar uma redução nos gastos.
"O posicionamento atual da expansão dos EUA e global aponta para uma vulnerabilidade limitada que poderia sugerir uma desaceleração relativamente suave. Mas as recessões são inerentemente imprevisíveis", escreveram os economistas.
"Outra preocupação importante é que políticas comerciais restritivas sustentadas e fluxos reduzidos de imigração podem impor custos duradouros de oferta que reduzirão o crescimento dos EUA a longo prazo", acrescentaram.
O cenário revisado da empresa prevê uma probabilidade de 60% de recessão global, acima dos 40% anteriores. A probabilidade de um resultado "Cachinhos Dourados" — caracterizado por crescimento equilibrado e inflação normalizada — foi reduzida para apenas 10%.
O JPMorgan não está alterando imediatamente suas previsões, optando por monitorar como as novas políticas serão implementadas e negociadas. No entanto, alertou que sem uma reversão, a trajetória atual "provavelmente empurraria a economia dos EUA e possivelmente a economia global para uma recessão este ano".
Os economistas também sinalizaram que, embora medidas fiscais e monetárias de flexibilização possam seguir, espera-se que essas etapas apenas "amorteçam modestamente o choque". O impacto econômico provavelmente atingirá duramente os mercados emergentes, particularmente na Ásia, onde a dependência de exportações permanece alta e a exposição às novas tarifas dos EUA é mais severa.
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