RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Justiça do Rio de Janeiro negou o pedido de habeas corpus em favor do ex-assesssor parlamentar Fabrício Queiroz, informou o Tribunal de Justiça nesse sábado.
A defesa de Queiroz solicitou a soltura do ex-assessor para que ele cumprisse prisão domiciliar.
Queiroz, que tem problemas de saúde, foi preso na última quinta-feira feira em Atibaia, em São Paulo. Depois foi transferido para o Rio de Janeiro onde está detido no complexo de Bangu, na zona da capital.
Segundo o TJ do Rio, a desembargadora Suimei Cavalieri, da 3ª Câmara Criminal, negou o pedido de habeas corpus e decretou segredo de justiça para o caso.
“A íntegra da decisão que negou a concessão de liminar pedida pela defesa de Queiroz não está disponível em razão da decretação do segredo de justiça”, afirmou o TJ fluminense.
O mérito do pedido ainda será decido pelo colegiado da corte mas sem data programada.
“O mérito do habeas corpus será julgado futuramente pelo colegiado da 3ª Câmara Criminal, após o cumprimento de diligências e a manifestação das outras partes envolvidas no processo”, adicionou o TJ.
Queiroz é acusado de coordenar um esquema de desvio de recursos de salários de funcionários do gabinete do ex-deputado estadual e atual senador Flávio Bolsonaro. O esquema de cobrança de um pedágio sobre os vencimentos dos assessores parlamentares ficou conhecido como rachadinha.
Mais de 20 deputados e ex-deputados da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro são investigados no esquema.
(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)