VARSÓVIA/BERLIM (Reuters) - Os líderes da União Europeia devem apoiar na sexta-feira a ampliação das principais sanções econômicas do bloco contra a Rússia até o final de janeiro de 2021, devido à turbulência na Ucrânia, disseram fontes e autoridades diplomáticas.
A UE atingiu os setores energético, financeiro e de armas da Rússia depois que Moscou anexou a Crimeia da Ucrânia em 2014 e apoiou os rebeldes que combatiam as tropas do governo de Kiev no leste da ex-república soviética.
Desde então ela vem renovando as sanções já que Moscou prometeu nunca mais devolver a península do Mar Negro.
As restrições estão agora em vigor até o final de julho, e os 27 líderes nacionais da UE que realizarão uma reunião virtual na sexta-feira devem abrir caminho para mais uma prorrogação de seis meses, que será formalizada ainda este mês, disseram as fontes.
Separadamente, nesta quinta-feira, a UE prolongou sua proibição de fazer negócios com a Crimeia anexada até meados de 2021. Um terceiro lote de sanções da UE lista negativamente as pessoas e empresas que o bloco vê como fundamentais para espalhar o caos.
(Reportagem de Gabriela Baczynska, Andreas Rinke, Michael Nienaber)