Por Marcela Ayres
BRASÍLIA (Reuters) - O secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, afirmou que, na eventualidade de ser necessária a renovação de algum auxílio emergencial, o governo tem que focar de fato nas pessoas mais pobres e de menor renda.
Em entrevista à GloboNews nesta quinta-feira, ele reconheceu que há discussões no Congresso e no governo sobre a prorrogação do auxílio emergencial, mas não exatamente no valor de 600 reais.
Sobre a transferência de recursos da União a Estados e municípios, ele estimou que ela deverá ser feita até o final da próxima semana.
Mansueto avaliou que a ajuda aos entes regionais atende a demanda nesse primeiro momento, já que contempla a injeção de 60 bilhões de reais e a suspensão de dívidas junto à União. Caso o socorro seja adequado, o governo irá sentar com os parlamentares daqui a dois, três meses para novamente discutir o tema, disse ele.