BRASÍLIA (Reuters) - O secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do ministério da Economia, Paulo Uebel, disse nesta segunda-feira que entre as premissas estabelecidas pelo presidente Jair Bolsonaro para a reforma administrativa estão a preservação da estabilidade dos atuais servidores e a não redução de vencimentos.
Em videoconferência do lançamento da Frente Parlamentar da Reforma Administrativa, Uebel afirmou que as outras premissas são a preservação do emprego dos servidores que já trabalham e a garantia da sustentabilidade financeira do Estado para pagar os servidores em dia.
Questionado sobre o encaminhamento da reforma ao Congresso, o secretário disse que, antes do início da pandemia no Brasil, a proposta em torno do tema já estava pronta, mas os impactos emergenciais do Covid-19 postergaram o seu encaminhamento.
"Passando a situação da pandemia, normalizando o país, nós vamos retomar as agendas de reformas estruturais e a reforma administrativa será uma delas. Agora, nós temos que ponderar, no momento do envio, quando é o melhor momento político", disse, mencionando o calendário de eleições municipais e das presidências da Câmara dos Deputados e Senado.
(Por Gabriel Ponte)