VIENA (Reuters) - Milhares de manifestantes entraram em conflito com a polícia em Viena neste domingo no local onde estava previsto um protesto da extrema direita, que foi proibido, contra as restrições para enfrentar o coronavírus.
A polícia de Viena proibiu protestos planejados para este fim de semana, incluindo um que era organizado pelo Partido da Liberdade, de extrema direita, sob a justificativa de que os manifestantes no geral não têm obedecido as regras de distanciamento social e não costumam usar máscaras.
Desde 26 de dezembro, a Áustria está em seu terceiro lockdown nacional, com o fechamento de comércio não essencial e de muitos outros negócios, cujos funcionários não têm conseguido trabalhar.
O opositor Partido da Liberdade denunciou várias restrições como “loucura do corona” e seus líderes têm enviado mensagens contraditórias em assuntos como a vacinação.
A afiliação de muitos dos manifestantes de domingo não ficou imediatamente clara.
Alguns deles, no entanto, expressaram apoio ao Partido da Liberdade e muitos se opuseram ao chanceler conservador Sebastian Kurz, cantando e mostrando faixas dizendo “Kurz precisa ir embora” --frequentemente sem usar máscaras. Muitos carregavam bandeiras da Áustria.
(Por Lisi Niesner and François Murphy)