Por Marcela Ayres
BRASÍLIA (Reuters) - O Ministério da Economia previu nesta sexta-feira levantar 1,7 bilhão de reais com a venda direta de 907 imóveis em 2020, com ajuda de nova lei sobre o tema que foi aprovada em junho que trouxe inovações envolvendo sistema de concorrência eletrônica e desconto de 25% após um primeiro leilão deserto ou fracassado.
Em apresentação, o ministério informou que o primeiro lote de imóveis para licitação virtual envolverá 109 imóveis em sete Estados e no Distrito Federal, para arrecadação potencial de 100 milhões de reais.
O secretário de Coordenação e Governança do Patrimônio da União, Fernando Bispo, destacou que a lei 14.011 também abriu as portas para que possa haver proposta de aquisição de imóveis por particular, independentemente de qualquer iniciativa do governo nesse sentido, o que poderá representar um impulso significativo para novas alienações.
Até agora, 177 imóveis já foram vendidos em 2020, a 220 milhões de reais, acrescentou a pasta. Destes, seis foram alienados em leilão, respondendo por cerca de 198 milhões de reais.
Bispo afirmou que a meta de 1,7 bilhão de reais para este ano não contempla imóveis do INSS ou imóveis de aquisição por particular. Quando estes são levados em consideração, a expectativa do governo é de comercialização de 1.900 imóveis, o que pode render em torno de 6 bilhões de reais à União em 2020.