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"Não dê munição a canalha", diz Bolsonaro sem citar Lula nominalmente

Publicado 09.11.2019, 13:15
Atualizado 09.11.2019, 13:21
"Não dê munição a canalha", diz Bolsonaro sem citar Lula nominalmente

SÃO PAULO (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro deu neste sábado a primeira declaração sobre a soltura, na véspera, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pedindo, sem citar o petista nominalmente, que seus apoiadores não dêem "munição ao canalha, que momentaneamente está livre, mas carregado de culpa".

A publicação do presidente, em sua conta no Twitter, foi acompanhada do vídeo do discurso que deu na véspera, no qual disse que o fato de o ministro da Justiça, Sergio Moro, ter cumprido bem sua missão como juiz permitiu que ele chegasse à Presidência.

Quando responsável pelos processos da operação Lava Jato na primeira instância em Curitiba, Moro condenou Lula no caso do tríplex no Guarujá (SP), por conta do qual o petista ficou 580 dias preso.

"Amantes da liberdade e do bem, somos a maioria. Não podemos cometer erros. Sem um norte e um comando, mesmo a melhor tropa se torna um bando que atira para todos os lados, inclusive nos amigos. Não dê munição ao canalha, que momentaneamente está livre, mas carregado de culpa", escreveu Bolsonaro na rede social.

Na sexta, Lula deixou a sede da Polícia Federal em Curitiba, onde estava preso desde abril do ano passado, cumprindo pena de 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Ele foi beneficiado pela decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), na quinta-feira, por 6 votos a 5, que determinou que a pena de prisão só pode começar a ser cumprida após esgotados todos os recursos, o chamado trânsito em julgado.

Além da condenação de Moro no caso do tríplex, Lula também foi condenado no mesmo processo pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) --decisão que o tornou inelegível pela Lei da Ficha Limpa e impediu que disputasse a Presidência no ano passado-- e pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Ele também foi condenado no caso sobre o sítio de Atibaia (SP) --o TRF-4 deve decidir no dia 27 se o caso volta à primeira instância-- e responde, ainda em Curitiba, a um processo sobre um terreno que seria dado como propina e usado na construção de uma sede para o Instituto Lula. O petista é réu, ainda, em outros casos nas Justiças Federais do Distrito Federal e de São Paulo.

(Por Eduardo Simões)

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