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Países buscam acordo para proteger Amazônia em cúpula na Colômbia

Publicado 06.09.2019, 16:44
Atualizado 06.09.2019, 17:01
Países buscam acordo para proteger Amazônia em cúpula na Colômbia

Por Luis Jaime Acosta

LETÍCIA, Colômbia (Reuters) - Líderes do Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru e Suriname iniciaram debates sobre possíveis medidas regionais para proteger a Amazônia em uma cúpula realizada nesta sexta-feira, em meio a incêndios recentes que queimaram milhares de quilômetros quadrados da maior floresta tropical do mundo.

Os presidentes da Colômbia, Bolívia, Equador e Peru, o vice-presidente do Suriname e o ministro dos Recursos Naturais da Guiana estão participando da cúpula de um dia na cidade fronteiriça de Letícia, no sul da Colômbia. O presidente Jair Bolsonaro participaria por teleconferência.

    O grupo iria debater a implantação de um sistema de satélites concebido para alertar seus membros sobre incêndios, como coordenar uma reação conjunta a incêndios futuros e mais financiamento tanto dos países participantes quanto da comunidade internacional, disse o ministro do Meio Ambiente colombiano, Ricardo Lozano, antes da conferência.

    "Estamos aqui para coordenar nossas ações, para trabalhar de mãos dadas para proteger nossa Amazônia", disse o presidente colombiano, Iván Duque, em seu discurso de abertura. "Esta reunião é para reafirmarmos um pacto de conservação, para a proteção desta riqueza".

    O presidente equatoriano, Lenín Moreno, iniciou sua fala cantando "Padre", do cantor espanhol Joan Manuel Serrat sobre a destruição ambiental.

    Os incêndios florestais na Amazônia brasileira registravam um aumentou de 83% em meados de agosto no acumulado do ano, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), destruindo vastos trechos de um escudo vital contra a mudança climática.

    Cerca de 60% da floresta está no Brasil. A Amazônia é também lar de cerca de 1 milhão de membros de 500 grupos indígenas.

    Os incêndios atingiram ainda a vizinha Bolívia nas últimas semanas.

    Inicialmente, Bolsonaro levantou suspeitas contra organizações não-governamentais de atear os fogos, sem oferecer indícios, enquanto ambientalistas alertavam que seus planos polêmicos para desenvolver mais a agricultura e a mineração na região vão acelerar o desmatamento.

    Bolsonaro se envolveu em uma guerra de palavras com o presidente francês, Emmanuel Macron, que pediu que se faça mais para combater os incêndios.

    O presidente brasileiro disse que só aceitará uma oferta de 20 milhões de dólares de ajuda se Macron retirar os "insultos" que lhe fez.

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