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Parlamentares recorrem ao STF para impedir emendas de relator impositivas

Publicado 01.07.2022, 14:05
Atualizado 01.07.2022, 19:15
© Reuters. Estátua da Justiça na sede do STF em Brasília
07/04/2010 REUTERS/Ricardo Moraes

Por Maria Carolina Marcello

BRASÍLIA (Reuters) - Senadores e deputados apresentaram ação, na noite de quinta-feira, ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que seja suspenso o caráter impositivo das chamadas emendas de relator do Orçamento, que ganharam notoriedade a partir de denúncias sobre o chamado "orçamento secreto".

Assinado pelos senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder da oposição no Senado, e Alessandro Vieira (PSDB-SE), e pela deputada Tabata Amaral (PSB-SP), o mandado de segurança impetrado pede que o Supremo determine a supressão de dispositivo da Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) de 2023 que obriga a execução das emendas, que devem ultrapassar o montante de 19 bilhões de reais, segundo esses parlamentares.

"Estamos diante de um desrespeito total com os brasileiros. São recursos sendo utilizados como moeda de troca eleitoral, sem pensar nas necessidades do nosso povo", disse Randolfe, considerando o texto do projeto da LDO uma "farra com o orçamento público".

O texto da LDO foi aprovado na quarta-feira pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso, com esse trecho da impositividade, mas ainda precisa ser votado em sessão conjunta do Congresso Nacional até o dia 17 de julho, ou não poderá haver recesso parlamentar.

O texto que vai a voto foi construído a partir do relatório do senador Marcos do Val (Podemos-ES) ao projeto da LDO. O texto, de fato, torna obrigatória a execução das chamadas emendas de relator, mas segundo a relatoria, também enfatiza sua transparência.

A dificuldade de se obter informações sobre as emendas de orçamentos passados --nomes dos parlamentares beneficiados pelas emendas, por exemplo-- foi duramente criticada e chegou a ser objeto de ação no STF, que determinou a divulgação das informações.

Do Val, que rebate o discurso contrário à utilização das emendas, afirmou, na ocasião em que seu texto era aprovado pela CMO, que "as generalizações são perigosas" e que "quem vende voto no Congresso deve ser denunciado e punido, mas essa não é a prática no nosso Parlamento". O senador garantiu ainda que não haverá "nada secreto" nas emendas de relator.

O texto determina a divulgação dos autores e dos beneficiários das emendas de relator em sites como o Portal Nacional de Contratações Públicas (PNCP) e a Plataforma + Brasil, assim como também estarão disponíveis na página da CMO.

© Reuters. Estátua da Justiça na sede do STF em Brasília
07/04/2010 REUTERS/Ricardo Moraes

O trecho que trata da impositividade estabelece que a ordem de prioridade das emendas será definida pelo relator da Lei Orçamentária Anual (LOA) e pelo presidente da CMO.

A proposta que aguarda deliberação do Congresso também prevê reajuste e reestruturação de carreira para policiais federais e do Distrito Federal, além de determinar que transferências de Estados para o governo federal por ocasião de execução de obras públicas serão abatidas das dívidas desses entes com o Tesouro Nacional.

O relator acatou ainda sugestão de colegas para estabelecer que recursos destinados à educação infantil e à educação especial não podem ser contingenciados.

Últimos comentários

Em outubro NÃO VOTE EM NINGUÉM DO CENTRAO = CORRUPÇÃO. pl, pp, um, mdb tudo ladrão
A única instituição que ainda respeita a Constituição é o STF, mas os Bozoloides querem destruir tudo neste país. Querem que o Brasil volte a ser curral eleitoral.
STF o puxadinho da esquerda, eles adoram isso
Emendas Parlamentares sempre existiram. É imoral, concordo. Mas, a culpa é desse sistema que obriga quem estar no poder a liberar grana para o congresso não travar todas pautas.  Queria ter visto a esquerda empenhada assim na época do MENSALÃO - Tiveram 16 anos para tentar fazer alguma coisa - mas se lambuzaram no maior esquema de corrupção da historia. Agora querem que o povo acredite que se o Nove Dedos ganhar vai fazer diferente dessa vez. Sei!!!!
"O sistema obriga quem está no poder a liberar a grana" correção: para o congresso não dar andamento ao processo de impeachment de um presidente corrupto que comete crimes diariamente. Assim como Bolsonaro é um pseudo liberal/patriota, Lula é pseudo esquerda, na época dele os bancos lucraram 8x mais do que na época do neoliberal FHC. Lula engana parte da esquerda infantilizada, assim como Bolsonaro engana a parte da direita reacionária e também juvenil. São 2 lados da mesma moeda chamada centrão. Por esse e dezenas de outros motivos #VadeRetroBolsoLula #PrefiroCiro
esse pais tem que haver uma limpeza geral saudoso eneas
Podia cortar pela metade o número de deputados federais e senadores ja que o STF resolve tudo.
parabéns com essa câmara e senado onde tem poder de legislar não fazem nada os 10 fazem tudo
Como Randolfe é pouco esperto, mais que você aí debaixo, as votações já foram realizadas, na hora do governo  "pagar" pelo apoio/votação ele, por meio do NOSSO STF, (não esqueça que lá atrás o supremo prendeu o Lula) impede o pagamento, e adivinha com quem fica a grana? Parabéns Randolfe!!!
Randolf ja foi saltitando para o puxadinho dele . Imbecil!!
Liberou geral !!!! A politicalha corrupta conseguiu o que queria. Polarizar o Brasil manipulando militantes idiotas inúteis de Bozo e Lula que passaram a defender ladrões. Agora, politico para ser preso precisa matar, roubar, estuprar e confessar o crime. Ainda assim, a justiça vai lá e solta!!!
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