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Preços do açúcar bruto caem, café arábica também perde força

Publicado 07.06.2021, 17:17
Atualizado 07.06.2021, 17:32
© Reuters. Armazém com açúcar bruto em Hilla, Iraque 
21/11/2017
REUTERS/Khalid al-Mousily
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Por Marcelo Teixeira e Nigel Hunt

NOVA YORK/LONDRES (Reuters) - Os futuros do açúcar bruto e do café arábica na ICE fecharam em queda nesta segunda-feira, com algumas chuvas projetadas nos próximos dias no Brasil, que tem enfrentado uma seca, e em meio à realização de lucros por fundos.

AÇÚCAR

* O açúcar bruto para julho fechou em queda de 0,33 centavos de dólar, ou 1,9%, em 17,38 centavos de dólar por libra-peso.

* Operadores afirmaram que o clima na região Centro-Sul do Brasil permaneceu em foco, com algumas previsões de precipitações nesta semana, apesar das condições permanecerem secas em geral.

* Eles destacaram algumas realizações de lucros por especuladores, que estão mantendo grandes posições compradas no adoçante, uma vez que os preços do petróleo também recuaram. [O/R]

* Preços de energia mais baixos podem levar ao maior uso de cana para produção de açúcar, ao invés do biocombustível etanol, particularmente no Brasil.

* O açúcar branco para julho fechou em queda de 7,20 dólares, ou 1,5%, em 459,30 dólares a tonelada.

CAFÉ

* O café arábica para julho fechou em baixa de 1,5 centavo de dólar, ou 0,9%, em 1,6015 dólar por libra-peso, recuando ainda mais da máxima de quatro anos e meio de 1,6675 dólar atingida na semana passada.

* Operadores notaram que as condições secas no maior produtor, Brasil, poderiam reduzir a produção no próximo ano, então o mercado deve observar os níveis de chuva nas áreas produtoras pelos próximos dias.

* O Painel de Clima da Agricultura da Refinitiv previu até 35 milímetros de chuva na região do sul de Minas Gerais.

© Reuters. Armazém com açúcar bruto em Hilla, Iraque 
21/11/2017
REUTERS/Khalid al-Mousily

* Operadores notaram redução de atividades no mercado físico do Brasil em meio à valorização do real, que tocou seu nível mais forte contra o dólar desde dezembro.

* O café robusta para julho fechou em alta de 13 dólares, ou 0,8%, em 1.625 dólares por tonelada.

(Reportagem de Marcelo Teixeira e Nigel Hunt)

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