Por Stephanie Kelly
NOVA YORK (Reuters) - Os preços do petróleo subiram nesta quarta-feira para máximas de três semanas, com a Opep+ concordando em fazer seus maiores cortes na produção desde o início da pandemia de Covid, em 2020, apesar de um mercado apertado e oposição a cortes por parte dos Estados Unidos e de outros países.
Os preços também subiram com base em dados do governo dos EUA que mostraram que os estoques de petróleo e combustível caíram na semana passada.
O Brent subiu 1,57 dólar, ou 1,7%, para 93,37 dólares o barril, após o pico de 93,96 dólares por barril, a maior cotação desde 15 de setembro.
O petróleo WTI, dos EUA, ganhou 1,24 dólar, ou 1,4%, para 87,76 dólares o barril. Chegou a 88,42 dólares por barril durante a sessão, também o maior patamar desde 15 de setembro.
O corte de 2 milhões de barris por dia (bpd) da Opep+ pode estimular uma recuperação nos preços do petróleo, que caíram para cerca de 90 dólares ante 120 dólares há três meses, devido a temores de uma recessão econômica global, aumento das taxas de juros dos EUA e um dólar mais forte.
Na oferta dos EUA, os estoques de petróleo, gasolina e destilados caíram na semana passada, disse a Energy Information Administration. Estoques brutos registraram uma queda surpresa de 1,4 milhão de barris, para 429,2 milhões de barris.
(Reportagem de Stephanie Kelly em Nova York, Bozorgmehr Sharafedin em Londres, Sonali Paul em Melbourne e Isabel Kua em Cingapura)