Por P.J. Huffstutter
CHICAGO (Reuters) - Os contratos futuros de trigo de Chicago atingiram seu limite diário de baixa pelo segundo dia consecutivo nesta quarta-feira, com o governo dos Estados Unidos cortando as exportações norte-americanas de trigo e os mercados globais continuando abalados por interrupções na oferta decorrentes da invasão russa de Ucrânia.
Os futuros da soja caíram mesmo depois do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês) prever que a oferta doméstica e mundial de soja será menor do que se pensava no mês anterior. A queda ocorreu diante de uma previsão acima da média das projeções do mercado.
Os futuros de milho caíram para mínimas da sessão com a queda acentuada dos mercados de petróleo, com o USDA aumentando suas perspectivas para as exportações de milho dos EUA, enquanto a invasão da Rússia interrompeu os embarques de um dos principais fornecedores globais. [O/R]
Na bolsa de Chicago, o trigo mais ativo fechou o dia em queda de 85 centavos de dólar a 12,0150 dólares o bushel.
O contrato havia fechado no limite de baixa antes do lançamento das estimativas mensais de oferta e demanda agrícola mundial do USDA, já que os fluxos de fundos de investimento e os ajustes dos investidores estavam contribuindo para a retração em um mercado de trigo extremamente volátil, disseram traders. [USDA/EST]
O milho fechou em queda de 20 centavos de dólar a 7,33 dólares o bushel, enquanto a soja fechou em queda de 18 centavos de dólar para 16,7175 dólares o bushel.
(Reportagem adicional de Mark Weinraub e Chris Walljasper em Chicago, Gus Trompiz em Paris, Naveen Thukral em Cingapura e Emily Chow em Pequim)