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Produtores argentinos são contra associar títulos soberanos a exportações de alimentos

Publicado 18.06.2020, 12:32
© Reuters.
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Por Hugh Bronstein e Maximilian Heath

BUENOS AIRES (Reuters) - Produtores rurais da Argentina têm se oposto à proposta do governo de associar a taxa de juros de títulos emitidos para reestruturação da dívida do país às suas exportações agrícolas.

A proposta foi incluída na mais recente oferta do governo a detentores de cerca de 65 bilhões de dólares em títulos soberanos como um agrado para tentar viabilizar um acordo.

Mas essas garantias, que levariam a pagamentos caso as exportações agrícola atingissem determinado patamar, não foram suficientes para convencer os detentores de títulos.

"Os credores viam as garantias como uma vantagem, mas não como uma ferramenta de barganha forte o suficiente para fechar todas lacunas", disse uma fonte familiar com as discussões, que pediu para não ser identificada.

Os produtores, por sua vez, temem que essas garantias sejam um incentivo para que o governo mantenha impostos de exportação inalterados nos níveis atuais de 33% para soja e produtos à base de soja e 12% para milho e trigo. A Argentina é um importante fornecedor internacional das três culturas.

"O uso de impostos de exportação como garantias por um governo que regula as exportações e os impostos de exportação parece suspeito", disse David Hughes, produtor da província de Buenos Aires.

Os principais grupos agrícolas da Argentina enviaram uma carta ao governo na qual dizem que seus membros estão "alarmados" com a idéia de vincular as taxas de juros dos títulos às exportações.

"Esse instrumento financeiro geraria incentivos negativos para a produção agrícola", afirmaram na carta.

"Isso significaria que os impostos de exportação não seriam reduzidos até que os títulos vencessem... comprometendo nossa capacidade de gerar emprego, investimento e reativação econômica", apontaram no documento.

A economia da Argentina, atingida por medidas de isolamento contra o coronavírus desde 20 de março, deve encolher cerca de 9,5% neste ano.

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