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Governo anuncia arcabouço fiscal com meta flexível e trava para crescimento das despesas

Publicado 30.03.2023, 11:13
Atualizado 30.03.2023, 12:35
© Reuters. Sede do Ministério da Fazenda em Brasília
14/02/2023
REUTERS/Adriano Machado

Por Bernardo Caram e Lisandra Paraguassu

BRASÍLIA (Reuters) - A proposta do governo para o novo arcabouço fiscal terá uma trava para impedir que os gastos federais cresçam mais do que a arrecadação, mas contará também com um limite mínimo para a evolução das despesas, de acordo com documento divulgado pelo Ministério da Fazenda, em regra que contará com metas flexíveis para o resultado primário.

Conforme antecipado pela Reuters, a medida estabelece que as despesas públicas não poderão crescer mais do que 70% da variação das receitas.

A regra de gasto será combinada ao mecanismo da meta de resultado primário -- alvo a ser perseguido pelo governo levando em conta a diferença entre receitas e despesas, sem considerar o gasto com juros da dívida pública.

Em uma inovação, a meta fiscal terá bandas para cumprimento, uma margem de tolerância de 0,25 ponto percentual do PIB para mais ou para menos. Caso essas bandas sejam desrespeitadas em determinado ano, haverá uma limitação mais forte para o crescimento das despesas no exercício seguinte.

Na meta existente hoje, é estabelecido um valor específico a ser cumprido, sem margem de tolerância. Se o governo identifica, ao longo do ano, que poderá descumprir esse objetivo por conta de uma frustração de receita ou aumento de gasto, é obrigado a bloquear verbas de ministérios.

Pela norma proposta, se houver descumprimento da meta, o limite de alta das despesas será reduzido para 50% do crescimento da receita no ano seguinte.

No sentido contrário, resultados primários acima do teto da banda permitirão a utilização do excedente para investimentos públicos. A apresentação do Ministério da Fazenda informa ainda que haverá um piso para investimentos públicos.

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Segundo a pasta, com a nova regra haverá uma banda com crescimento real da despesa primária entre 0,6% a 2,5% ao ano em relação ao teto de gastos. Assim como em vigor atualmente, recursos para o Fundeb e o piso da enfermagem ficam excluídos dos limites.

Enquanto busca encerrar 2023 com um déficit fiscal inferior a 1% do PIB, o governo prevê que a nova âncora levará o país ao déficit zero no ano que vem e a um superávit primário de 0,5% do PIB em 2025 e de 1% do PIB em 2026.

PILAR

A apresentação de um novo conjunto de regras para guiar as contas públicas é tratada como pilar central da gestão do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que vem pregando zelo fiscal como forma de abrir caminho para uma redução dos juros no país, impulsionando a economia.

Alvo de críticas do governo por conta do nível da taxa básica de juros, hoje em 13,75% ao ano, o Banco Central ainda não deu sinal sobre quando poderá iniciar o afrouxamento monetário e enfatizou nesta semana que a simples apresentação do arcabouço não impactará diretamente a inflação, sendo necessário a materialização de uma regra fiscal sólida para que haja efeito positivo nas expectativas.

A proposta para no novo arcabouço é debatida desde a campanha eleitoral, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se posicionando contra o teto de gastos, regra em vigor desde 2017 que limita o crescimento das despesas públicas à variação da inflação -- e que foi flexibilizada uma série de vezes pela gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro.

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A PEC de Transição, aprovada antes mesmo da posse de Lula para ampliar gastos neste ano, incluiu um dispositivo que determinava ao novo governo enviar ao Congresso uma proposta de arcabouço fiscal até 31 de agosto para substituir o teto.

Pressionado a dar sinais mais claros nessa área, Haddad decidiu antecipar a apresentação da proposta. Na quarta-feira, o texto chegou para avaliação final de Lula, que autorizou a divulgação da proposta.

A proposta ainda será enviada ao Congresso, onde passará por avaliação dos deputados e senadores e poderá ser modificada antes da aprovação. Haddad apresentou a proposta aos presidentes do Senado e da Câmara, assim como a lideranças partidárias, antes da divulgação oficial nesta quinta.

Últimos comentários

so tem velho gaga reclamando. bolsonarismo parece que é coisa de gente senil
Lulismo é coisa de doente ou ladrao!
Isso não e lulismo e ser brasileiro e se as medidas não agradam a todos mas e o que mais equilibrado a se fazer ...melhor do que estar do lado dos quando pior melhor que tem crítica e não aprenda proposta
O gado que defende o ladrão miliciano fica triste vendo a bolsa subir e o dolar cair. Preferem defender um ladrão de joias e imoveis do que torcer pelo próprio pais.
O tempo vai dizer quem está certo e não vai demorar muito tempo nao! Não tem como uma cleptocracia incapaz far certo, só na mente de doentes 🤦🏻‍♂️🤬
falta pouco mesmo. Bolsonaro logo logo estará PRESO
Eu nunca vi piso para gastos. Se em casa sobrar dinheiro no mês irei no restaurante carérrimo, mas com dinheiro público.
com esse arcabouço fiscal, ficou claro como vão arcar com esse aumento das despesas atrelada a receita...aumento de impostos! preparem-se que a reforma tributária tá chegando aí ! slvai sair do nosso bolso
resumo do dia: bolsa subindo, juros futuros caindo e o gado chorando sem querer acreditar que nada positivo pode ser feito pelo haddad
Isso é o mercado, chegou hoje? Semana passada subiu quase 1% e dps devolveu tudo e fechou fedendo. Qual é a certeza no que voce disse? Nenhuma.
O nome técnico de se atingir o superávit primário com aumento real de despesas é elevação da carga tributária. Movimentos parecidos levaram ao surgimento de Robin Hood, a Revolução Americana e a Inconfidência Mineira...
Contabilidade Criativa da Estocadora de ventos, agora com a Dilma Trans, Nine.
A vida no Brasil está ficando insuportável
parem de chorar!!
É impressionante o malabarismo que tanto os políticos quanto à imprensa faz q estão batendo palmas com a bund4 nesse momento, isso é um cortina de fumaça, para os q tem pouco visao do que realmente querem.. vao cair nesse papinho mesmo? Continue fazendo o L
'.... banda diagonal endógena...' ...   é preciso ser uma velha imprensa corrupta e jornalistas de aluguel sem escrúpulos para fazer vistas grossas a essa estupidez....  afunda Brazil.
'... banda de variação tolerável...' ....   jornalistas de aluguel são extremamente criativos...   kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Será que vai fazer como Jegues e suas falácias que nunca foram cumpridas?
Acho que te vi na tv kkk
Vamos fazer o L
resumindo vai gastar mais do que arrecada . outra pedalada fiscal
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