BRASÍLIA (Reuters) - O relatório apresentando pelo deputado Cláudio Cajado (PP-BA) com ajustes no arcabouço fiscal torna a regra mais restritiva do que a proposta original do governo, afirmou nesta segunda-feira o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, depois que analistas privados apontaram uma alta de até 80 bilhões de reais nos gastos, valor que ele classificou como errado.
Em entrevista coletiva para comentar as novas projeções fiscais do governo, Ceron não detalhou os números, mas disse que o espaço fiscal com a regra diminuiria a médio e longo prazo. Ele argumentou que o texto geraria um ganho de 10 a 20 bilhões de reais em 2024, com aperto gradual nos anos seguintes.
Segundo o secretário, mudanças no texto como a inclusão de gastos do Fundeb no limite de despesas ajudarão a comprimir as contas.
(Por Bernardo Caram)